Luma Elora Aislin

Luma Elora Aislin
Sabá de Ostara

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Fragmentos de Sabedoria.


Palavras do Druída:
" Cerque-se de pessoas que amem vc e que ti respeitem, criando um ambiente de paz, harmonia e serenidade.
Encha sua casa de coisas simples, como risos, flores, música.
Crie condições favoráveis para ir atrás daquilo que mais deseja.
Os transtornos emocionais do passado podem ter causado sentimentos de instabilidade, mas, uma nova abertura ao amor, tanto do EU quanto de outros, inicia o processo de cura.
O amor incondicional é dado e recebido sem esforço.
Reforce as ligações com forças positivas em sua vida e envolva-se apaixonadamente em atividades que melhor alimentem seu crescimento."
Druída Lukhas.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O Ato de Ler. Parte I



O ato de ler e o ato de escrever são mágicos, por quê? Porque permitem um centramento da mente paralela aquela que se manifesta junto com o pensamento central, ou seja, a mente tagarela.
É sabido que atividades de leitura e escrita são desempenhadas com elevado grau de concentração, quando nos concentramos,os olhos físicos diminuem sua atividade na matéria e dessa forma, o véu existente, entre os dois mundos, fica mais tênue, possibilitando a percepção ou mesmo a visão da realidade paralela existente em outra dimensão.
A escrita é um conjunto de sinais, que juntos traduzem termos, que por sua vez expressam “coisas”, para que possamos entender, o que está escrito e então, chegar ao mundo das coisas expressas, precisamos decodificar e para isso precisamos de toda a nossa atenção.
É sabido que pessoas que não se concentram na leitura, lêem, sem “ler”. O pensamento está solto, corre livre. Logo, ela leu, mas não “leu”, quando se apercebe leu duas páginas, mas não sabe nada do que estava escrito. E isso está ocorrendo cada vez mais com as pessoas. Daí resulta duas coisas distintas: ou a pessoa “percebe” o que está acontecendo ou a pessoa se aborrece, e larga o chamado “gosto” pela leitura. O mais normal é que ocorra a segunda opção. Isso ocorre devido aos estímulos do aqui e do agora material, serem mais atraentes. Essa pessoa está por assim dizer, mais ligada ao plano material.
Também traduz seu desenvolvimento cerebral, se linear ou circular.
Vejamos que existem seres que desenvolvem o gosto pela leitura técnica e tão somente, pois devemos ter em mente, os diversos tipos de material literário oferecido, dependendo desse, é ativado setores diferentes de nosso cérebro, contudo e ainda assim, a concentração ocorre e, lendo um livro técnico de administração hospitalar, em total concentração, o que pode aumentar sua percepção extra-sensorial, dessa forma em dado momento, sua leitura é interrompida por um movimento nem um canto da sala. Para, olha automaticamente, nada “vê”, não há nada lá, sabe estar só, então, se sente “cansado”, traduz como: por hoje chega, meus olhos já foram forçados demais, ou ainda, estou cansado – cansaço mental – entende que já absorveu coisas demais, está na hora de parar porque senão sua leitura e capacidade de apreensão não renderão mais, então, procuram outra atividade para descansar a mente.
Duas coisas distintas podem ter ocorrido:
A percepção extra-sensorial ativada pela liberdade oferecida pela concentração, capta uma realidade não física, é percebida, mas não reconhecida como tal, com a quebra da concentração, o contato extra-físico se esvai, e retorna o campo meramente da realidade material. Ou simplesmente, depois de muito tempo de leitura, estímulo visual forçado, a mente também chega ao seu ponto de saturação, o indivíduo, materialmente falando, cansou, o corpo chegou ao seu “limite” físico, para com tal atividade, o que é absolutamente normal. Nunca devemos esquecer que temos um corpo físico, que está sob regência de leis físicas e que manifestam limites diferentes de pessoa para pessoa, situação normal. E mais, ambas podem acontecer a um mesmo indivíduo, e normalmente acontecem, só não se cansa de ler, de estudar, aquele que não o faz.

O Ato de Ler. Parte II



Então, está posto que na melhor das hipóteses materialistas, o ato da leitura e do estudo, são exercícios de concentração mental, ora pois, uma das premissas da percepção da realidade não material, é justamente a concentração. É necessário calar a mente tagarela e errante, agora nesse momento percebi, o quanto nossa mente tagarela nos é importante, rsrsrs de certa forma ela nos protege de influências externas, será?
Acabei de cair em uma armadilha!
Se assim fosse, os grandes sábios não meditavam, hábito desenvolvido para cessar a mente errante e dessa forma chegar a iluminação mental, a fim de captar as verdades espirituais e através dessa, a tão sonhada iluminação do espírito. Eis ao o motivo da relevante importância do ato de meditar, e uma vez sendo usada com regularidade, trás benefícios físicos, mentais e emocionais as pessoas. Resumindo, pelo exercício da meditação, aprendemos a calar a mente tagarela, sem “falarmos” poderemos então, “ouvir”, como os ensinamentos espirituais nos chegam via mente, não poderemos “ouvir” enquanto, falamos e gritamos feito doidos.
A “mente tagarela” a grande vilã, o nosso grande furo, que serve de amplo portal, para deixar passar toda a gama de baixas vibrações energéticas do astral, quando totalmente desregrada e influenciada por estímulos externos de medo e etc.
Nada do que aqui coloquei deve ser novidade a um estudante do ocultismo, esoterismo e magia, contudo, a grande maioria não sabe..... confesso que, embora “sabendo”, ainda não tinha “percebido” toda a grandeza do processo. Me ocorreu agora, que grande parte das pessoas, superlotam suas mentes com atividades e estímulos contínuos, elas dizem “trabalhar, se ocupar, para não pensar bobagens”. Olhem, como o espírito trás consigo grande sabedoria, e a expressa em coisas simples, o mestre falou, “a mente ociosa é um receptáculo para as coisas nocivas”, não sei se exatamente com as mesmas palavras (e, muito menos qual deles, que importa agora?), importa o desdobramento.
Em toda a minha vida, ao ver e ouvir, disparates humanos, dei meus mochochos e apregoei em alto e bom som “o que falta para essa gente, é um bom monte de roupas sujas, sabão em barra e um tanque”, se fossem esfregar suas roupas, não tinham tempo de pensar e fazer bobagens. Costumo dizer isso muitas vezes, inclusive nas reuniões escolares, ao que uma vez, no meio dos olhares estranhos que recebi, uma mãe, com um sorrisinho de condescendência, depois da máquina de lavar, nem as empregadas, lavam roupas em tanque, e “nós” abandonamos isso faz tempo,rsrsrs... no que eu respondi:”sim, eu sei! É por isso que o mundo está desse jeito! A máquina lava, sobra mais tempo para fazermos borradas, respondi tranquilamente, e com o mesmo sorriso displicente, já fui saindo...dessa forma, lembrando dessas e outras, é que desenvolvi fama de louca, e aos poucos nas coisas da vida, vou ficando meio `´á parte das pessoas. Entendi, agora. É inevitável o retorno, ao “mundo dos normais”.
Falando nisso, preciso para de escrever, para ir para esse mundo, rsrsrs... fogão e tanque me esperam, graças aos Deuses! Felizes de quem os têm! Lindo! Descobri hoje pela manhã, que o fogão e o tanque, são meus escudos protetores.
Xadai.
Luma Elora Aislin. 01/11/08.

O Ato de Ler. Parte III



Voltamos então, ao foco da leitura, está posto, que a ação “ler” é um ato de concentração mental, que permite um estado de “certa alteração de consciência”, isso quer dizer que as ondas alfas são ativadas.
Quando temos a intenção de algo e a leitura é específica, além do simples exercício, nós realizamos a conexão com a energia contida em todos os conceitos e simbolismos existentes dentro do campo escolhido.
É dessa forma que quando alguém, por algum motivo, resolve dar o passo em direção ao caminho da Antiga Religião, torna-se pertinente o “conhecer” pela leitura da literatura específica.
O ato de ler “sobre”, permite um mergulho na energia a ser reencontrada.
O que conhecemos lá no passado, lá ficou, as marcas e as vivências estão assentadas em nosso mental espiritual e não em nosso mental material.
Logo, se faz necessário o “reavivamento” dessa memória, e assim aos poucos e com suavidade as antigas ligações vão sendo ancoradas e vão retornando ao plano da consciência mental do hoje.
Diante das perguntas, como se tornar um bruxo? Que faço para ser bruxo? Como posso saber se sou bruxo, e muitas outras iguais – diferentes na forma, mas semelhantes no conteúdo – a resposta é “comece você mesmo a responder, através da leitura – conheça sobre “bruxas(as)” e sua “Arte” então, você mesmo saberá se é, se foi e sobretudo, se você “quer” retornar a esse caminho dos antigos. Isso independe de qualquer dos conceitos imbuídos no termo ”bruxo” e nos diferentes desdobramentos inerentes à ele. Talvez para um melhor entendimento caiba nesse momento uma análise de conceitos e tipologias.

Resumindo, ler leva a um estado de concentração, concentrar-se provoca uma alteração de consciência, que induz a um aumento de percepção extra-sensorial onde, afina-se o véu que separa os mundos.
Lendo sobre bruxaria você entra em contato com a energia da mesma, ativa o aqui e agora da mesma, tornando-a conhecida à sua consciência. Se a leitura vem carregada de intencionalidade de aprendizado e começo de prática, enquanto caminho de elevação espiritual e expressão de religiosidade, essa egrégora, reconhece sua intenção e responde à ela, logo, aqui começam a se formar os laços mágicos entre você e o caminho.

Bênçãos dos Antigos!

Luma Elora Aislin.

Sobre Mulheres.



Encanto: "Por Todos os Motivos Certos"
Muitas Deusas, antes que os mitos gregos a transformassem em belas intrigantes e ciumentas encrenqueiras, eram mulheres de seios fartos e quadris volumosos - gordas, pelos padrões de hoje.
Esses corpos voluptuosos eram considerados atraentes e poderosos, enaltecidos por sua capacidade de gerarem e nutrirem a vida.
As atitudes culturais de hoje encorajam as mulheres a se considerarem gordas demais ou magras demais, a expressarem desprazer com suas próprias curvas e a rejeitarem a própria carne.
(...)Quanto mais as mulheres se envolvem com a tradição da Deusa, mais felizes se sentem com seus corpos exuberantes.
A Bruxa nos ensina como restaurar a atração e o efeito de nos sentirmos à vontade com nossos corpos e como nos amar e respeitar como instrumento da Deusa.
Quando a Bruxa que existe dentro de você é saudavel, é forte, usar enfeites como jóias, roupas, maquiagem e perfume é um meio de auto-sedução e não apenas uma isca para seduzir homens.
Sentir-se e parecer sensual não é necessariamente um convite ao sexo. Quando uma mulher se enfeita, deveria compreender que está reverenciando a Bruxa dentro de si, pelo estímulo à Deusa e por orgulhar-se da própria coragem feminina.
A palavra ENCANTO é uma palavra da BRUXA com uma raiz celta que significa estimular magicamente a beleza já existente.
Ao usar uma rica tradição de habilidades de beleza específicas, magia sexual e rituais, as mulheres podem alcançar a confiança sexual e a força por seus próprios méritos.
Para trazer para a sua vida auto-estima, amor e beleza e para ver o amor dos outros de diferentes maneiras, carregue energia num cristal de quartzo rosa e o coloque no seu creme para mãos ou no hidratante.
Fonte: LAURIE CABOT & JEAN MILLS em seu livro: O DESPERTAR DA BRUXA EM CADA MULHER - A natureza Mágica da Mulher e seus Poderes Ocultos

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Meditação da Águia.



Sente-se confortavelmente, perto seus olhos visualize-se uma águia cruzando no céu acima. Olhe suas asas, e respire tão lentamente e ritmicamente, como se movem enquanto observa o pássaro circundar acima de seu corpo. Sinta penas crescer em sua pele, um sentimento caloroso, maravilhoso que espalha tudo sobre seu corpo, facilmente, naturalmente. Espalhe suas asas, sinta sua força, faça uma respiração profunda e comece a voar em círculos grandes, mais altamente e mais altamente, onde você sente calma e conforto l. Olhe as árvores que tornam-se menores abaixo, enquanto deixa o vento te carregar, livre. Sinta sua liberdade, seu poder e beleza selvagem, dança com os ventos que o carregam mais altamente em uma grande espiral O vento canta em seus ouvidos e agita suas penas, você está cheio da alegria de estar vivo, po ser tão maravilhoso. Deixe sua voz carregar suas emoções, tudo é possível! Quando sentir-se satisfeito com o vôo, começa a descer em espiral novamente, lentamente, quando tudo se completar, respire profundamente, para baixo, para a terra. Numa ultima grande espiral você aterra, sente seus pés na terra, deixa fluir o espírito da Águia. Sinta como suas asas se transformam outra vez em braços humanos, as penas giram para a pele. Faça uma respiração profunda, estique, alongue o seu corpo e agradeça o poder da águia que estará sempre disponível para você tão por muito tempo, como você deseja honrar este contato. Permaneça onde você está por um momento e deixe sua experiência vibrar através de você. Você é um ser maravilhoso abençoado pelo espíritos.
Paz profunda!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mulheres Celtas.


As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens,
A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam.
Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento,
bem como eram excelentes amantes,
donas de casas e mães.
A primeira lição era: “Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: Amor, companheirismo e amizade.”
Jamais permita que algum homem a escravize: você nasceu livre para amar,
e não para ser escrava.
Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?
Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir!
Jamais permita . . .
Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado.
Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?
Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido!
Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe!
Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você!
Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos.
O Amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu!
Jamais permita que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo!
Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente!
Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai!Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida!
Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la!
Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você!
Jamais permita que a dor, a tristeza,a solidão, o ódio, o ressentimento,o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos, a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você!
E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER!!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tecendo considerações sobre paganismo.


Pousando de vassoura......para falar de paganismo.


Realizando uma análise do termo paganismo e sua subsequente aplicação nos dias de hoje, o termo pagão designa morador do campo, ficou em voga agora, pós Gardner e a Wicca, talvez não tanto por seu significado mas, por um antagonismo de pirraça a ICAR, que se apropriou do termo para designar aqueles não batizados....não batizado é "pagão", usado sempre num sentido bem pejorativo, diria eu ofensivo mesmo, um excluído das benesses divinas,rsrsrs. O que ocorre nessa função semântica toda é mais um caráter social que religioso, o paganismo, entrando aqui como sinônimo da prática de bruxaria/wicca...


Há que se fazer a divisão da prática religiosa no ontem distante, uma prática religiosa professada em níveis sociais distintos e em culturas distintas...a questão é mais socioeconômica e cultural do que propriamente religiosa.


De acordo com o modus vivendi, vamos ter, a Antiga Religião, praticada pela classe sacerdotal, protegida nos templos, aqui entram todas as formas de templos, não interessa se em uma construção ou sob a sombra dos carvalhos...mas, sim sob regência e, exclusiva presença de sacerdotes e sacerdotisas.


Temos a Antiga Religião como prática do povo em si....a grande massa não sacerdotal realizando seus ritos para honrar seus deuses e suas crenças.


E, por fim, temos aquela bruxa...aquela do povo...mas, que por seus poderes além dos iguais, urge um sistema de vida à parte, às vezes por discriminação, pelo povo apenas aceitar que determinados poderes somente podiam advir da classe sacerdotal, devidamente amparada e respaldada nos poderes divinos para isso.....era como se aquela pessoa fosse uma anomalia...possuia poderes que não podia ter...era excluída e uma vez ressentida..poderia ancorar uma energia totalmente contrária...então, seria como uma discípula do outro lado, do lado negro...ora pois, então, como a Wicca hoje arvora a criação de um satã apenas de criação católica....a Icar não criou nada...ela não teve criatividade para isso..aliás como em tudo....
tudo cópia, tudo aproveitamento....não que lhe falte a virtude da criação, é que se aproveitar sempre foi muito mais vantajoso e deu muito menos trabalho, distorcer o que já estava posto.


Essa mesma figura, em dada cultura ou em um dado momento, poderia ser o contrário, poderia ser vista com carinho e ser valorizada, como uma legítima representante dos Deuses em seu meio, mais acessível do que as grandes senhoras sacerdotisas....uma comparação...era como ter um médico a disposição na aldeia...um posto de saúde...sem precisar para qualquer motivo urgente se socorrer do hospital, esse sempre localizado alhures, mais distante...um único para muitos.....Então, temos aqui a figura da bruxa isolada em sua choupana, meio da mata mas, próxima o suficiente para socorrer quem a procurasse.....ou para um lado, ou para o outro, ou ainda o mais comum jogando em ambos os lados.....uma espécie peculiar de magia cinza, que deve ter com certeza gerado bastante desdobramento kármico...não é à toa que estamos aqui em massa.....nesse momento.


Temos a bruxaria como forma de prática religiosa a "Antiga Religião", de toda uma população....em que, em sua grande maioria era "pagã" por viverem nos campos, servos, camponeses, senhores feudais, nobres, em suas vastas e campestres propriedades, as grandes cidades serviam mesmo ao povo etinerante e ao comércio e, aos ligados ao governo e, .......lá estavam também, na sua maioria (quer dizer na maioria das civilizações), os templos, e suas classes sacerdotais.


Aqui temos então, a legítima mantedora da religião.....aqui as escolas de mistérios, aqui os testes, as explicações, aqui os saltos quânticos, maiores as responsabilidades e aqui também como em tudo o tombo bem maior...e aqui a causa da distorção religiosa....aqui a deturpação do poder divino com o temporal......


Como vocês podem ver, nos dias de hoje se pegou o paganismo como forma de qualificar todo aquele que não reza pela cartilha cristã...bem, foram eles mesmos que assim determinaram, adonando-se de um termo e distorcendo o mesmo, mas porque esse termo e não outro.

Simples, acabar com os templos, derrubar a religião antiga..queimar templos e estátuas dos deuses e suas representações, foi fácil....comprar toda uma classe sacerdotal já corrompida.....acenando com o poder temporal...foi fichinha...agora, ter poder de fogo para atingir a grande massa que habitava os campos, ou seja, a real população de uma dada civilização...aí são, e foram outros quinhentos! Por isso, na Idade Média, houve necessidade da caça as bruxas, era necessário estripar a devoção, a fé, dessa grande massa, e sobretudo, seus conhecimentos mágicos...a magia como prática tinha que estar confinada nas mão de poucos, de escolhidos....da religião instituída e das sociedades secretas...essas, muito convenientes, desenvolviam os estudos, as práticas em colunho com a santa igreja que apenas orava mas, como magia precisa de ritos de ancoramneto, foi criado um aparato todo ritualístico, para que a coisa circulasse....é claro, é notório que nem todas as sociedades secretas concordaram com esse papel, umas começaram e largaram no meio do caminho, outras somente simularam um afastamento, sencenaram perseguições...houveram com toda certeza sacrificados...uns sabendo, indo ao sacrifício rindo dos trouxas...mas, outros puramente inocentes..... E, houveram aquelas escolas que se apartaram, quando viram o teor de sujeira imiscuída no esquema, nada que acontece ou aconteceu foi por acaso....Então, hoje temos, essa salada de frutas.....ocultistas, esotéricos, magos, místicos, bruxos.....não que cada um de nós tenha permanecido puro, não tenha dado uma passadas de lá e cá.....muitos de nós fomos vários de ontem...isso é sabido e reconhecido e, de grande importância para o aprendizado, e consequente crescimento espiritual, que foi extirpado da vida religiosa, social, cultural....a verdade universal que responde pelo nome de reencarnação....era muito poder nas mãos de muitos e, assumir isso, era assumir todas as responsabilidades, quando se "viram" deuses, quando compreenderam o que eram, resolveram "ser" realmente deuses e, quiseram mudar as leis do jogo.....então, eis o mundo como ficou........contudo não conseguiram estrirpar...não há como....não eram as bruxas, nem os magos, nem os adeptos de fé iluminada...que detinham seus poderes, eram seus espíritos....não adianta matar corpos.....então, vocês me dizem...mas, eles sabiam disso! Isso não pode ser, de que adiantaria? uauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu aqui está um dos mistériosssssss! Quem tem olhos de ver que veja, quem tem ouvidos de ouvir que ouça! Nem todos possuímos a mesma fé, o mesmo grau evolutivo, para se por a salvo de vibrações maléficas, não é mesmo?...pois então? simples.....mata-se o corpo e, prende-se o espírito..subjuga-se....ou vocês ainda acham que o inferno católico é estória, que as descrições do umbral espírita, é uma fantasia......só vou falar nisso....o grande mal das pessoas é julgarem-se donos da verdade, é a arrogância, a pseudosabedoria, provinda do conhecimento, quase ilimitado que alguns têm em profusão....sem que haka o exercício da sabedoria, na realidade isso chama-se "INOCÊNCIA"...quase matei meu marido o dia que o chamei de inocente, rsrsrsrsrsrs engraçado, as pessoas preferem ser chamadas de burras do que de ingênuas mas, também isso já desvendei, se eu te chamo de burra, você responde a altura, te dou motivos para revide....se te chamar de ingênua, de inocente.....essas palavras pelo sistema sociocultural não consiste em ofensa, rsrsrsrsrsrsrs, se tu me der um soco, serás chamado de doido perdes tua razão...que mal eu fiz?...não te chamei de burro, nem de ignorante...nem te mandei a merda.....por que agredir? perceberam? armadilhas, que armamos uns para com os outros, tudo serve para motivo de discórdia....tudo serve para baixar a "vibração" da tua, da minha e da nossa aura......quem será que lucra com isso? quem?


O sistema implantado de separação, onde as coisas são opostas e não se encostam...é claro que vc fica protegido por um sistema fechado, se houver seriedade e poder bastante para realizar o isolamento, vou citar a Wicca como exemplo mas, poderia ser qualquer outro sistema religioso...negar o diabo, negar o inferno....acreditar em reencarnação e ficar dançando no país do verão..... até vir aqui de novo etc e tal....crença nos deuses...e por aí vai...........são praticantes sábios de magia, alguns sistemas usam, senão a maioria a alta magia, magia envolve a manipulação da energia terrena e do astral...mas, o que estaram manipulando eles no astral, o astral é infinito e fragmentado...a exemplo de nós aqui na terra.....em que porto foi ancorado o barco e por que águas te pões a navegar! Mesmo teus olhos espirituais são ainda de pouca visão...quando teu desenvolvimento está ainda ligado a vibração terrena....a luz das estrelas é ofuscante, é preciso um olhar desenvolvido....um quantum à mais....não que não tenha seres humanos encarnados atualmente,capazes de "ver", há e muitos, e são muito reconhecidos justamente pelo olhar.....são diferente......Mas, como eu ia dizendo, se houver a situação acima é possível realizar um bom desenvolvimento, implantar em torno de si e dos seus adeptos uma egrégora firme que proporcione proteção e condições necessárias a evolução espiritual...se não....apenas ilusão....o doce véu de Maya...e, vai-se patinando.....e, sabe onde é que a coisa pega? na intolerância, no dogmatismo, que vai para o fanatismo e o maldito fundamentalismo....uma látima! Até porque, esses comportamentos cada vez mais tomam conta das religiões instituídas, sejam elas cristãs ou não......É por isso, com toda certeza, que o que li na Agenda Pleiadiana me tocou fundo a alma...e, me pego a questionar e a dar voltas em minha cabeça.....pois que, as coisas posta ali...claro, para os adeptos uma parte da verdade...para outros alucinação, e mais uma maneira de ganhar dinheiro fácil......uns aderem com fervor e querem colocar goela abaixo dos demais e outros, professam aquele desdém terrível do para "ganhar dinheiro" mas, que raios de hipocrisia é essa....quem não precisa desse senhor...alguém aqui vive sem comer? eu adoraria que me dessem a receita, estou com 81 quilos, sou quase anã, minha coluna está em cacos....socorroooooooooooooo aos que conseguem viver sem comer......Claro, que sei que tem uma questão ética também...mas, não vejo essa preocupação não....não é bem isso que está por trás...é o preconceito mesmo...aquilo não me serve, eu automaticamente malho, agrido...e por aí vai....Bem, amigos foi um prazer estar aqui ,escrevi demais.


Bençãos dos Amtigos!


Luma Elora Aislin.


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um Poema.


O vôo da bruxa


Sábia e silenciosa ela contempla a noite.

Sua alma é livre.

Triste e feliz ela sabe de si mesma e.

faz da sua consciência uma alada forquilha.

E assim ela a toma nas mãos e alça vôo,

viajando em suas lembranças além do tempo.

Ela vê o quanto passou e o quanto falta,

e então, segura mais forte o mastro voador.

Sabendo dos encantos que dispõe,ela vai mais longe,

e sem medo invade o céu noturno

buscando a si mesma e ao universo.

E vai seguindo em seu vôo em noites de plenilúnio,

ao encontro de inefáveis deuses

deixando para trás a pequenez do mundo.

Livre e nua ela abraça a noite

e só ela sabe a hora de voltar.


José Polank

Ensinamentos de Osho.


O Mestre verdadeiro cria o descontentamento em você, um tal descontentamento que nada neste mundo poderá satisfazê-lo.

Ele cria um tal anseio em você, que a não ser que você alcance o máximo, você irá permanecer sem fogo, sem chama.

Ele cria dor em seu coração, ele cria angústia...porque a vida está escorregando a todo momento, e cada momento que se foi, se foi para sempre, e você ainda não alcançou Deus e mais um dia já se passou.

Ele cria um tal anseio profundo em você, uma tal dor em seu coração!

Ele cria lágrimas em seus olhos, porque somente através desse divino descontentamento, você irá se mover, você dará o salto quântico, o salto maior em direção ao desconhecido. Somente através desse divino descontentamento é que você reunirá todas as suas energias e se arriscará, indo até a aventura maior que é descobrir quem você é.


Osho

Sobre Fadas.


ORAÇÃO DAS FADAS.


Espírito de sabedoria, cujo sopro dá e retorna a forma de todas as coisas; tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda e um vapor que passa; tu que sobes às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; tu que expiras, e os espaços sem fim são povoados; tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim na estabilidade eterna, sê eternamente bendito.

Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade.

Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e o calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento.

E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti.

Oh espírito dos espíritos,

Oh alma eterna das almas, Oh sopro imperecível de vida,

Oh suspiro criador,

Oh boca que aspiras e expiras a existência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é o oceano divino do movimento da verdade..

As fadas são seres de luz.

São elas que se transformam nas cintilações quando a luz do sol bate na água. São a emoção de existir quando uma flor desabrocha, quando um bebê de qualquer tipo nasce ou quando um novo jogo é inventado e jogado.

As fadas são o meio pelo qual a alegria é transmitida dentro de um sistema ou de um ser físico. Sua alegria clara e cintilante é intensa e espontânea.

As próprias fadas são pontos de beleza. Ao reconhecer a beleza de uma coisa, lugar ou acontecimento, vocês reconhecem a participação das fadas.

Elas adoram coisas alegres - festas de aniversário, sinfonias no parque, jogos, brincadeiras e risos. O brotar, desabrochar, abrir, a maturidade e as sementes de uma flor para elas podem ser tão ricos como toda uma vida humana.

Elas acrescentam alegria ao sadio e restauram o cansado.Fala-se com fadas, assim como com duendes, por meio de gestos. Quando vocês molham seu jardim, suas fadas locais ouvem seu cuidado. Quando vocês inspiram a felicidade de estarem vivos ao sol, no vento, entre os aromas da primavera ou verão ou inverno ou outono, elas rodopiam alegremente à sua volta, como minúsculos insetos rodopiam e dançam no ar no fim das tardes.

Elas adoram os sons de coisas vivas, desde rãs até pássaros, passando pelo zumbido dos insetos. Quando vocês apreciam o que está vivo, comunicam essa alegria diretamente a elas, que respondem com pequenos afagos cheios de deleite.

Adoram crianças de todos os tipos. Lembram-se de que quando eram crianças, às vezes riam sem nenhuma "boa" (adulta) razão? As fadas estavam em sua aura, revigorando e avivando, fazendo reluzir sua beleza e rindo seus risos miúdos e poderosos de puro deleite.
Quando a pessoa é descuidada e desatenta ao lixo, ao próprio trabalho ou às próprias interações para com outras coisas vivas, elas ouvem a qualidade de seu alheamento, sua dor, talvez, ou sua apatia de espírito. Vocês podem pedir-lhes que os reanimem quando por um momento forem para fora. Podem pedir-lhes que renovem seu espírito quando se derem um momento sossegado.

Embora as fadas prefiram de longe ficar ao ar livre, entram quando convidadas. Gostam de pequenas áreas de beleza: coleções de pedras ou cristais bonitos, uma fonte de mesa, um altar, uma coleção de plantas. Contudo, tendem a cair no sono se elas - ou a área bonita - não forem freqüentemente notadas. Ao tirar o pó de seu altar, vocês as despertam!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Os ciclos lunares da menstruação.


Do ponto de vista mágico, há dois tipos de ciclos menstruais determinados em função da fase lunar em que ocorre a menstruação.
Quando a ovulação coincide com a lua cheia e a menstruação com a Lua Negra (acontece nos três dias que antecedem a lua nova, entendido como o quinto dia da lua minguante), a mulher pertence ao Ciclo da Lua Branca.
Como o auge da fertilidade ocorre durante a lua cheia, esse tipo de mulher tem melhores condições energéticas para expressar suas energias criativas e nutridoras por meio da procriação.
Quando a ovulação coincide com a lua negra e a menstruação com a lua cheia, a mulher pertence ao Ciclo da Lua Vermelha.
Como o auge da fertilidade ocorre durante a fase escura da lua, há um desvio das energias criativas, que são direcionadas ao desenvolvimento interior, em vez do mundo material.
Diferente do tipo Lua Branca, que é considerada a boa mãe, a mulher do Ciclo Lua Vermelha é bruxa, maga ou feiticeira, que sabe usar sua energia sexual para fins mágicos e não somente procriativos.
Ambos os ciclos são expressões da energia feminina, nenhum deles sendo melhor ou mais correto que o outro. Ao longo de sua vida, a mulher vai oscilar entre os ciclos Branco e Vermelho, em função de seus objetivos, de suas emoções e ambições ou das circunstâncias ambientais e existenciais.

A NATUREZA TRINA DA MULHER.


A NATUREZA TRINA DA MULHER

A natureza da mulher é cíclica e bem separada de seus desejos pessoais e ela experimenta a vida através desta natureza sempre mutável. As mudanças mais marcantes de seu comportamento acontecem em relação aos seus sentimentos. Tudo pode estar auspicioso e alegre em certo momento, mas passado pouco tempo poderá estar melancólico e deprimente. Desta forma, sua percepção subjetiva da vida é projetada para o mundo exterior e a mulher pode sentir a mudança cíclica como uma qualidade da própria vida.

No curso de um ciclo completo, que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha esplendorosa e volta a minguar totalmente. Essas mudanças afetam-na tanto na vida física como sexualmente e também psiquicamente. Na mulher, a vida tem fluxo e refluxo que é dependente de seu ritmo interno. O ir e vir da energia, quando perfeitamente compreendido pela mulher, pode presenteá-la com uma oportunidade de trabalho ou uma aventura espiritual, a qual ela espera há muito tempo. Se a Lua lhe for favorável, ela poderá ter uma vida mais livre e cheia de oportunidades, mas se a Lua estiver desfavorável, pode perder sua chance, sendo incapaz de recuperá-la. Não é de admirar que nossos ancestrais chamassem a Lua de "Deusa do Destino", pois realmente é fato que ela influência no destino da mulher, assim como dos homens também, embora inconscientemente.

No mundo patriarcal, as mulheres descuidaram de seus ritmos para tornarem-se competitivas e o mais próximas possíveis dos homens. Caíram, sem perceber, sob o domínio do masculino interior, perdendo o contato com seu próprio instinto feminino, passando a viver somente através das qualidades masculinos do "animus". Entretanto, negar sua identidade é constituir-se em um ser sem alma. Não é incorporando os valores masculinos ou tentando imitar seu comportamento que terá reconhecido o seu valor. A mulher deve ser reconhecida também, pela sua dimensão feminina e não pela sua dissociação da sua realidade psíquica.

Verdadezinhas....


Existem pessoas que amam e dizem que gostam;      Existem pessoas que gostam e dizem que amam;    Existem pessoas que não dizem nada...   
os olhos e os gestos dizem tudo!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Caminhos....


Por esses caminhos andamos nós, trilhando com pés, corpo, coração e alma..andamos....andamos...no abrigo do silêncio construimos a morada dos sonhos, refletimos sobre nossa espiral, nosso movimento ascendente....deixamos a cada trilha bagagens que já não nos pertencem.A vida é assim, bela, plena, viver é um aprendizado constante, um receber, um doar....viver é ser alegre, é chorar, é crescer, ouvir, calar e repartir....conjugamos muitos verbos nessa escola...ora erramos, ora acertamos....o que não podemos é ficar parados, a energia que nos apresenta é a do movimento....por vezes temos que aprender a não ação mas, essa também é ação, a ação do saber esperar...para depois bem construir.....assim vamos vivendo...crescendo...expandindo e pela vida, assim como nas trilhas vamos distribuindo nossos tesouros.......Deuses do fogo, do ar, da água e da terra, permitam que em nós sejam plantadas as sementes do bem viver, para bem crescer, em sabedoria e beleza.Que suave canto de pássaros, os pássaros da noite já começam seu piar...nos espiam entre árvores.....com curiosidade e afeto.....saibam vocês, que somos amados pelos demais reinos, nesses gentis corações não cabem a vingança pelo mal que causamos...eles respondem ao nosso amor, bem como ao descaso....quando assim agimos, fogem assustados.... apenas isso.Quando vamos aprender com nossos irmãos a magia da afeição e principalmente, a do não desafeto? por certo aprenderemos e de exemplo vamos seguir, talvez essa seja uma das mais belas tarefas que viemos aqui fazer......o retorno da reverência a Mãe Natureza e suas criações divinas.
Luma Elora Aislin

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um belo presente......


Palavras do Druída Dhan:


" O Caminho espiritual é um fogo que arde diante de nós. Um homem que deseja acendê-lo tem que se conformar com a fumaça desagradável, que torna a respiração difícil e arranca lágrimas do rosto.

Assim é a reconquista da fé nos Deuses.

Entretanto, uma vez o fogo aceso, a fumaça desaparece, e as chamas iluminam tudo ao redor, nos dando calor e calma.

Mas e se alguém acender o fogo por nós?- vc pode argumentar isso- Mas se alguém ajudar a evitar a fumaça?

Pois eu digo à vcs: se alguém fizer isto, é um falso Druída. Que pode levar o fogo para onde tiver vontade, ou apága-lo na hora que quiser. E como não ensinou ninguém a acendê-lo, é capaz de deixar todo mundo na escuridão.

Só se vê estrelas, se contemplar-mos o céu.

Um dia muito abençoado, carregado desse fogo necessário para nossa alma!


Abraços...Luke ( Dhan).


Luke é um sacerdote da Grande Mãe......um lindo e mágico amigo.


Luma Elora Aislin

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

As Fadas




Rose Fyleman


Há fadas lá no fundo,

No fundo do meu jardim...

Olhando posso vê-las,

Pois não é tão longe assim.

Se você quiser também,

Sentí-las muito de perto,

Caminhe sempre para a frente,

Que as encontrará por certo

Onde corre um riozinho,

Onde há musgo, besourinho...


Há fadas bem lá no fundo,

No fundo do meu jardim...

Eu as vejo lá dançando,

Nas noites quentes assim.


Há fadas bem lá no fundo,

No fundo do meu jardim...

Ninguém pode imaginar,

O que vejo sempre assim.

Isto é sonho, é magia?

Pode ser, porém eu juro,

Que as vejo todo dia.

domingo, 14 de setembro de 2008

Oração de Dante



Quando a floresta escura caiu diante de mim

E todos os caminhos ficaram repletos

Quando padres do orgulho dizem que não há outro caminho

Eu cultivo a tristeza da pedra

Eu não acredito porque não posso ver

Penso que você veio a mim durante a noite

Quando a aurora parecia para sempre perdida

Você mostrou-me o seu amor na luz das estrelas

Lance seus olhos no oceano

Lance sua alma para o mar

Quando a escura noite parece sem fim

Por favor, lembre-se de mim

Então a montanha eleva-se diante de mim

Pelo vão profundo de desejo

Da fonte de perdão Além do gelo e do fogo

Lance seus olhos no oceano

Lance sua alma para o mar

Quando a escura noite parece sem fim

Por favor, lembre-se de mim

Embora nós partilhemos este humilde caminho, sozinhos

Quão frágil é o coração

Oh! Dê a estes pés de barro asas para voar

Para tocar a face das estrelas

Sopre vida dentro deste fraco coração

Levante este véu mortal de medo

Pegue estas esperanças despedaçadas,
gravadas com lágrimas nos ergueremos
por sobre esses cuidados terrenos

Lance seus olhos no oceano

Lance sua alma para o mar

Quando a escura noite parece sem fim

Por favor, lembre-se de mim

Por favor, lembre-se de mim.

Quando a floresta escura caiu diante de mim

E todos os caminhos ficaram repletos

Quando padres do orgulho dizem que não há outro caminho

Eu cultivo a tristeza da pedra

Eu não acredito porque não posso ver

Penso que você veio a mim durante a noite

Quando a aurora parecia para sempre perdida

Você mostrou-me o seu amor na luz das estrelas

Lance seus olhos no oceano

Lance sua alma para o mar

Quando a escura noite parece sem fim

Por favor, lembre-se de mim

Então a montanha eleva-se diante de mim

Pelo vão profundo de desejo

Da fonte de perdão

Além do gelo e do fogo

Lance seus olhos no oceano

Lance sua alma para o mar

Quando a escura noite parece sem fim

Por favor, lembre-se de mim

Embora nós partilhemos este humilde caminho, sozinhos

Quão frágil é o coração

Oh! Dê a estes pés de barro asas para voar

Para tocar a face das estrelas

Sopre vida dentro deste fraco coração

Levante este véu mortal de medo

Pegue estas esperanças despedaçadas,
gravadas com lágrimas nos ergueremos
por sobre esses cuidados terrenos

Lance seus olhos no oceano

Lance sua alma para o mar

Quando a escura noite parece sem fim

Por favor, lembre-se de mim

Por favor, lembre-se de mim.


Dante's Prayer

Loreena McKennitt

sábado, 13 de setembro de 2008

Poema que ganhei da amiga Gladis.


Que teu niver seja ótimo, pessoa querida

que teu lume brilhe sempre,e teu coração generoso

acolha os peregrinos, buscadores da verdade,

Que teu homem seja terno, cultivando o grande amor

Só tendo olhos para ti, como num conto de fadas


Sacerdotisa da minha jornada

agradeço a confiança em mim depositada

e como embalas meus sonhos de maneira encantada...


TE vejo como rainha dos bosques

e dos mundos melhorados

da terra verde e dos prados

e tambem das cachoeiras

e me transporto para aí cantando a canção das fadas!

Peço as borboletas e aos pássaros numa revoada de cores

que ao escovar teus cabelos ponham guirlanda de flores...


Que as primeiras gotas de orvalho de ostara te abençoem

e a primavera que se aproxima te faça mais feliz!

Mil abraços e beijokas encantadas minhas e da Mimin no pequeno Merlin.


A Gladis, generosa mulher fada.

grande sacerdotisa e bruxa.

Obrigado minha amiga!

à ti e a doce MIMIM.


Beijos!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Mulheres fadas,Bruxas,Caminhos Antigos, Trilhas de hoje, o Amor e a Senhora.


Parte I


Não sei exatamente por onde começar se por agora, ou se por ontem. Vamos deixar correr. O por agora, é que já escrevi o texto na mente, normalmente não vem nada para o papel )hoje está vindo, venci o desânimo – a inércia). Então, vamos à ele. Enquanto posso ficar aqui, no mundo da criação.
Acho que tudo começou ontem à noite, eu estava no msn, quando desci para tomar meu chá (estou gripada aos Kilos), a Bruma me deu olá , e faz muito tempo, mas muito tempo que não nos falávamos.
Disse-me que estava trabalhando num blog, me falou sobre o outro que fez, que versa sobre cromoterapia (está lindo, como ela só!Tudo que a Bruma faz é com carinho então, resulta em coisas mágicas e belas).
Amigas visitem o Blog da Bruma!
Continuando...começamos a falar sobre escrever, livros etc e tal, e fomos parar nas fadas (ela escreveu um livro sobre fadas – deve ser belíssimo!).
Então, me falava ela, algumas coisas e eu outras, trocamos figurinhas e a coisa andou por algum tempo (não sei quanto...) então, subitamente senti como se tivessem apagado a luz ou fechado a janela, o redor de mim mudou mas, sem que houvesse nada. Minha primeira reação foi falar para outra pessoa que estava comigo no msn (que estranho! Eu estava falando com a Bruma e tudo mudou ao meu redor, ficou diferente, não notei, notei agora, porque “dismudou”, entende? Ela não entendeu,e expliquei à ela o assunto e, enquanto eu explicava , tomava ciência do ocorrido.
Fiquei com sono depois disso, me senti bem e relaxada então, fui deitar.
Hoje acordei e fiz tudo conforme sempre faço (atendi meus filhos e voltei para cama – chove lá fora, rsrsrs...) mas, resolvi ler um texto antigo, umas folhas soltas que achei por aí, que discorre sobre o início da Arte na história humana.
Um texto muito singelo e com passagens lindas (daqueles que se lê e diz, foi realmente assim).
Então, num determinado momento parei de ler, e comecei minha escrita mental (já escrevi tanto dessa forma, que se por ventura existissem, eu teria uma biblioteca de escritos meus!).
É que cheguei no hermetismo, onde fala o seguinte: O princípio é o Mentalismo. “O todo é Mente; o Universo é Mental”. Tudo e todos que existem de visível ou oculto funcionam porque fazem parte de um todo. Tudo faz parte da criação, de uma mente onipresente, tudo faz parte de um poder total.
Esse é sem dúvida o mais importante de todos os princípios já que nele estão contidos todos os outros. O TODO (ou seja, a realidade que se oculta em todas as manifestações de nosso universo material) é Espírito, é incognoscível e indefinível em si mesmo, mas pode ser considerado como uma mente Vivente Infinita Universal.
“Compreendendo a verdade da Natureza Mental do nosso Universo o discípulo estará bem avançado no Caminho do Domínio”, escreveu um velho mestre do Hermetismo. Estas palavras continuam atuais e verdadeiras e são a chave para a nossa compreensão das regras e Leis que regem nosso Universo material.
Observaremos que, se o Universo é Mental e nós existimos na Mente do Todo, como tais, nós somos seres mentais e criamos com a nossa mente, à imagem e semelhança do Todo, conforme explica o Segundo Princípio.
Então, pensei: somos seres mentais, à imagem e semelhança do todo. Mas... espera, eu sempre defendi o “somos a imagem e semelhança da seguinte forma (ainda falei sobre isso em minha palestra com os galáticos): quando unidos, homem e mulher, na cópula, um só corpo, as energias fundidas, prontas para gerar (dessa forma no ato supremo de criação, ou seja, à imagem e semelhança da Divindade). Não é a forma humana que foi criada a imagem e semelhança, mas ambas. E, agora me vem a memória que lá no Gênesi, não fala no singular, fala no plural “a nossa imagem e semelhança” ou seja, o casal divino é quem fala e não o gênero da Divindade e o “homem” não é o “macho” mas, a humanidade (mas, eles ensinam e “pensam” no homem como gênero – pelos Deuses! Mas, juro, foi assim que fui ensinada), vamos esquecer, por hora, essas interpretações, estávamos falando da minha.
Eis que me respondi, está correto, uma expressão ocorre em um nível, a outra em outro, assim são constituídos os mistérios e os entendimentos, apenas isso. Terceira dimensão, matéria, cópula, corpos, fecundação....nível acima, a mente criadora, simples assim, (e então, pensei), como comer feijão e arroz e usar chinelos,rsrsrs. Lembrei da forma que eu dava ao meu viver, lembrei da paixão que tinha, desde pequena, pela Grécia, dizia, quando falavam em viajar e conhecer lugares (crianças adoram programar viagens pelo mundo), que eu iria na Grécia, e tudo estava bom.
Começou a passar em minha mente cenas de minha infância, onde ia aos livros (sempre eles! – amigos queridos!), e a partir de um texto, uma imagem, ficava eu quieta, “imaginando estórias” – com algumas imagens e informações toda uma fração de vida era criada com riqueza de detalhes e tão vívida, que criava vida própria, era comum as coisas não irem bem a acontecerem coisas tristes e assustadoras, quando no auge do medo, acabava sendo cortado o processo, e eu me via encolhida em algum canto da casa (muito comum atrás das portas), escondida, tremendo e chorando e, percebia a “coisa” presente naquele momento, ou seja, o “mal” escorregava da imaginação para o ali e agora (era um horror!) então, eu reunia todas as minhas forças e chorando, assustada ao cubo, começava a cantar, às vezes até sem voz, só balbuciando, o meu canto de guerra, “ Mãezinha do céu, eu não sei rezar, só sei dizer, que quero te amar, azul é teu manto, branco é teu véu. Mãezinha, eu quero te ver lá no céu!”. Aí, tudo ia acalmando, ia clareando, ensolarando, mais ou menos o inverso do que aconteceu ontem (enquanto eu falava com Bruma), mesmo quando era noite e eu estava soterrada embaixo das cobertas (situação absolutamente comum, ou pelas viagens, que às vezes duravam noites inteiras, ao descobrir a cabeça no final de tudo, me dava de cara com o quarto mergulhado na claridade da manhã, através das venezianas da janela, ou ainda, pelos pesadelos), eu sentia uma claridade estranha, quando noite, ainda assim clareava, eu conseguia ver nitidamente no escuro, então, percebia não haver ninguém, “nada” no quarto “que deveria estar escuro” e abrigar ali uma coisa muito apavorante, me lembro bem a força que fazia para manter meus olhos bem fechados, “para não ver”, o que estava lá, no escuro, e que me seria visível, se eu “olhasse”.
Então, tudo ensolarava, mesmo noite eu “via” o quarto (até atrás do roupeiro), que não havia ninguém, eu estava só com meus brinquedos, na minha cama, (só não, na verdade, eu e a luz, confortável, serena, amiga...) aí eu podia dormir em paz.
Lembro bem que respirava aliviada, enxugava olhos e nariz, ria sozinha, muitas vezes, louca para fazer xixi, levantava tranqüila, colocava meus chinelinhos e saia a passos, a casa toda mergulhada na luz (que não era luz), eu nem acendia as luzes! Agora me recordo de minha mãe falar de eu ir ao banheiro, no meio da noite, nos escuros – claro! Isso era visto dentro do quadro de sonambolismo (que também havia mas, isso é outra história).
De qualquer forma eu resgatei agora esse sentimento, a paz e a plenitude que eu sentia. Então, advinham pensamentos bons, boas “imaginações”, vivia, fazia, falava e ouvia, coisas que mais tarde, fui encontrar em livros e filmes, foi assim com as Brumas de Avalon (mas, essa é outra história também, rsrsrs). E agora, lembrando a conversa com Bruma e juntando tudo, as fadas, a “imaginação” e muitos sonhos com fadas.
Tempos depois, já num centro Kardecista “ouvi” a explicação dada a minha mãe, sobre a minha mediunidade, sobre o tipo de mediunidade, sobre desdobramentos. Ouvi sobre “aparelhos de transporte”, sobre “esponjas”, sobre “faxina astral”, sobre “limpezas e missão”, não entendi nada, era tudo solto, apenas entendi que iria freqüentar aquele lugar frequentemente, que iria tomar “passes”, que iria começar a ler livros “daquela biblioteca” (fiquei radiante, tinha livros até meus olhos se perderam) e que iria assistir uma “espécie de missa” onde as pessoas sentavam em torno de uma mesa grande, para rezar e ajudar os “irmãos necessitados” e, eu tinha 11 anos, ah! E também viriam “irmãos que ensinavam coisas boas”, sobre esses foi me explicado que eles gostavam ás vezes de escrever e, que seria me dado então, lápis e papel e que quando eu tivesse muita vontade de escrever eu deveria fazer.
Bem... foi tudo bem, lá tinha a mesma luz que ilumina mesmo no escuro, e se tivesse medo era só fechar os olhos e cantar baixinho (pensariam que eu estava rezando), a Mãezinha do Céu. Como podem ver, absolutamente tudo sobre controle, até que “perceberam” que antes dos 15 anos eu já tinha devastado a obra de Kardec, os livros da biblioteca e tinha muito satisfeita da vida “achado” em outra biblioteca um livro de Ramatís e junto com esse um livro do Nietzsche, um do Hermam Hesse e o Bhagavad-Gîtâ (daí vem outras tantas histórias,kkkkk foi um pano para mangas!).

Luma Elora Aislin

Mulheres fadas,Bruxas,Caminhos Antigos, Trilhas de hoje, o Amor e a Senhora.


Parte II


...........Eu precisei parar de escrever e perdi todo o fio do meu pensamento. Era algo tão lindo quanto a simplicidade de se viver a espiritualidade, sem culpas, sem cobranças, sem julgamentos, críticas, medos e remorsos. Algo como sentir a presença da mãe divina e elevar-se acima do bem e do mal. Reconhecer a benção de um momento de absoluta paz e entrega e, a partir daí não temer e procurar amar o que sente, seja lá o que for ou quem for.
Passei ao invés de temê-los, a amá-los e respeitá-los. Eu os reconheço, não tento me esconder na descrença, por um conceito torto e desvirtuado, em um momento crucial e infeliz da história.
É preciso amar os inimigos, mas seriam eles inimigos? Ou nós, seríamos nossos próprios inimigos, fazendo ações que abrem brechas, para que eles possam atuar, de acordo com seus sentimentos pérfidos e maléficos, grande parte deles por pura ignorância.
Sabem, quando conheci a luz que ilumina sem clarear,rsrsrsrs...junto com ela senti vontade de abraçar o mundo, seja ele feio ou bonito.
Lembrei de situações tristes, dolorosas, de calamidades, revi meu caminho até e de quando fui inquirida, que não foram poucas às vezes, de como acreditar, de como amar, mediante as atrocidades, a desumanidade, a fome, a morte (tudo o que está aí). E respondia, a pior, ou melhor a última coisa que pode acontecer é a morte mas, e daí? Ela não é o fim, é início 9eu, tão ingênua, a grande maioria tem medo da morte....e, outros tantos à preferem ante sofrimentos terríveis – imaginem a situação de uma mãe que ouve seu filho chorar insistentemente de fome, que sabe que seu filho vai morrer de fome (já devem ter morrido uns sete, 10 talvez), que sabe, que não precisa nem enterrá-lo, não precisa ter esse trabalho, o urubu está ali esperando a apenas alguns passos...então, a dúvida, será que ela sente o mesmo que tu ou eu? Que referências ela tem?
Que parâmetros?ela sabe que existe outro mundo, outras formas de ser e estar? Ela já viu tua casa? Ela sabe que existe uma coisa chamada “casa”...a geladeira, a cama, teu vestido novo (teu sonho de consumo, economizou uns três anos para comprar um de griffe para a formatura), ela sabe sobre a palavra formatura? Não!!!!! Ela não sabe quase que 100% do que teu cérebro conhece. Contudo, ela é igual à ti, corpo igual (seco é verdade, aliás, tu queria estar como ela, te sentiria igual a stop model, só que comendo tudo), tecido dos mesmos elementos divinos que tu e quando copulou com seu macho (teria ela um?) participou da criação, como criatura e criador, logo, ela como tu, são DIVINAS, partes da teia do universo, criado na mente do UNO e tecida pelos Deuses. Uma hierarquia de Seres Divinos, do Maior ao Menor.
Custa aos seres entender isso?
Isso é a máxima “ Conhece à ti mesmo”.
E assim acontece a cada uma de nós às vontades e os desejos se sobrepõe a razão e principalmente ao coração. A maior parte de nossos “problemas” fincam-se no ter, simplesmente porque não “somos”, não sabemos “ser”.
Conforme falei antes, cedo, bem pequena quase um bebê, amei a Grécia, era o único lugar do mundo que eu queria ir. Era uma sonho, um objetivo. Lia tudo sobre, olhava e reolhava (colecionava fotos e reportagens). Aprendi cada recanto, mito, costumes.
Então, bem cedo, comecei a visitar a Grécia, ia quando queria, sonhei minha casa, minha vida grega...e, agora querem me perguntar, foi a Grécia? Vai fazer um feitiço, usar técnicas do “segredo”, fazer reiki etc, etc, etc...para ir a Grécia antes de morrer? Não!!! Porque já fui e posso ir sempre que queira, sem que meu corpo saia do lugar. Acomodação? Não sei, pode ser, mas qual é o problema? Eu não sofro com isso, muito menos faço outros sofrerem, exigindo coisas materiais fora de cogitação (Rita, amada, acho que foi nesse ponto que lembrei e te citei quando “escrevi” todo o texto em pensamento), pois então, a Rita deu um depoimento sublime, cheio de valor e encanto, soube passar por um momento de dor, de perda, uma noite escura muito intensa, com uma mestria estupenda.
Não estou fazendo apologia socialista, não é minha praia, se tu trabalha tem teu dinheiro e veste Prada, tudo bem mas, sinta-se feliz, não me venha com churumelas de problemas terríveis, de vazio existencial, com beicinho de pobre coitado, e sempre querendo mais.
Não me venha com o discurso de falta de amor, de solidão e todo o resto “torpe” para tentar justificar falha de caráter. Tudo na vida tem limites (aqui é assim, TERRA, TERCEIRA DIMENSÃO, alouuuu....), é a falta de limites no querer ter, pela ausência do ser que deixou o mundo como está. Isso vai desde as mínimas coisas até as imensas.
Eis o mistérios dos mistérios. A alquimia dos magos, “a grande sabedoria”, transmutar o desejo do “ter” pelo desejo do “ser”.
Quem sabe “ser” ouro, não precisa de kilos de chumbo travestido de ouro pelas falsas magias dos farsantes (aqueles que aprendem a orbitar em torno dos tolos insaciáveis, e de onde tiram sua subsistência, tal qual vampiros, fazendo com que os outros sucumbam até a morte, se não a física, a humana, matam sua humanidade e você não vê), daí a expressão “ouro de tolo”,rsrsrs um farto manancial de energia para os espertos sugadores e que assim vão dominando o mundo.
Sugantes e sugados, numa dança inebriante. Mas, quem é,tem a liberdade da alma, mesmo em cárcere, viaja. Ninguém pode deter àquele que se dispõe a beber do cálice da Deusa, do Santo Graal, e dos inúmeros nomes místicos, ao simples “conhecer-se” conhecer-se é saber-se espírito, é levantar o véu da vida, é aprender a intercambiar, é despertar os verdadeiros desejos do ser e através desses chegar ao maior sonho de consumo, mercadoria que não existe à venda na loja mais cara da 5º Avenida ou em algum lugar equivalente. Mas, que está ao alcance de todos, fazendo barulho para chamar a atenção dos surdos, o tic tac do coração....bate ritmado com o pulsar da terra. Aí reside a semente da maior riqueza que um ser, encarnado como humano pode ter, “o desejo de amar” e tão somente amar.
Tu sofres tanto porque não aprendeu a ser amor. Simples assim.
Estou cansada e quero dormir, porém preciso dizer que esse é meu maior sonho de consumo (que sonho!). Posso ser olhuda, mas confesso, é muito boa a sensação de chegar perto.
Todas às vezes que mergulhei nessa fonte pude sentir a plenitude da felicidade.
Posso estar engatinhando mas, tomar ciência de um fato cruel e dirigir minhas preces e sentimento de amor ao lado negro da força, faz-me sentir em paz.
Fiz isso no atentado das torres gêmeas, arrumei minha mesa, fiz dela o melhor altar que pude, coloquei “todos” os símbolos de minha fé sobre a melhor toalha (sim, a de festa, a de renda branca, feita à mão pelas rendeiras do nordeste). Chamei minha amiga, católica, e a convidei para rezar o terço mas, esclareci, vamos orar pelos terroristas, pelas vítimas, o mundo todo está ao seu lado. Ela me olhou com um jeito estranho porém, como já está acostumada aos meus desatinos e sendo uma das pessoas mais lindas que conheço, concordou.

Estranho isso, escrevi à algum tempo, cerca de um mês mas, terminei de digitar hoje, dia 10/09, amanhã é 11/09.....vai se entender....

Luma Elora Aislin