Luma Elora Aislin

Luma Elora Aislin
Sabá de Ostara

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Mandalas...símbolos e números.


Significado esotérico dos símbolos nas mandalas.
Ao analisar algumas Mandalas Artesanais, é possível verificar a presença de muitos símbolos conhecidos e que juntos criam uma vibração própria, mas que, individualmente estão inseridos em uma simbologia universal.

A seguir, a simbologia esotérica de algumas formas muito utilizadas:


Círculo:
Arquétipo da totalidade e da eternidade. Representa a perfeição divina e perpetuidade de Deus. O círculo ou disco é emblema de tipo solar. Junto à roda e à esfera, simboliza também o dinamismo psíquico, o mundo manifestado, a unidade interna da matéria, tudo que é preciso e regular; a harmonia universal. Simples: o infinito, o universo, a totalidade; com ponto no cento: a primeira manifestação do princípio criativo divino; dividido (por uma reta horizontal): a primeira divisão do Princípio Divino em duas polaridades opostas e complementares (masculina e feminina); com cruz no interior: o momento da criação, quando o princípio masculino impregna o feminino; com triângulo no interior: o princípio espiritual ou ternário dentro da totalidade; com quadrado no interior: o princípio material ou quaternário dentro da totalidade.


Coração:
Um dos mais importantes e universais símbolos esotéricos. Verdadeira sede da inteligência, já que a ele corresponde o cálido e luminoso Sol (ao cérebro corresponde a luz fria e refletida da Lua). Por outro lado, a importância do amor, na mística, reside no fato de que ele se expressa por meio do coração. Amar é acionar a força de um centro (o coração), o qual estimula e impulsiona os outros centros. Dessa forma, o coração é o símbolo magno do amor, iluminação espiritual e felicidade.




Cruz:
Em todas as culturas, seu significado arquetípico é o da união dos opostos: o eixo vertical (masculino) e o eixo horizontal (feminino). No cristianismo, é o emblema máximo. Para a teosofia, traz a ideia do homem regenerado, aquele que conseguiu integrar harmoniosamente suas duas partes e que, “crucificado” como mortal, renasce como imortal. Na simbologia rosa-cruz, evoca os quaro reinos da natureza. Como símbolo da “Árvore da Vida”, representa o “eixo do mundo”: a ponte ou escada através da qual a alma pode chegar a Deus.

Espiral;
Um dos mais importantes símbolos universais, a espiral representa o arquétipo do cosmos, e simboliza o processo evolutivo do universo. No sistema hieroglífico egípcio, a espiral denota as formas cósmicas em movimento, ou a relação entre a unidade e a multiplicidade, entre o centro e o círculo.



Pentagrama:

Símbolo de Vênus, rege o feminino. (Observando o céu e anotando a posição da “Estrela Matutina” durante 8 anos, o traçado do chamado “período sinódico” de Vênus forma um Pentagrama [período sinódico é o tempo que um planeta leva para retornar a uma mesma posição em relação ao sol por um observador na Terra – observe o desenho ao lado]).

Também é símbolo do microcosmo, revelando a sua analogia e identidade com o universo ou macrocosmo. Suas cinco pontas representam: a superior, a cabeça, as laterais, os dois braços; as inferiores, as duas pernas. Esta é uma postura que procura refletir, em termos de estado de consciência, um equilíbrio ativo e a capacidade de compreensão que deve possuir cada homem para transformar a si mesmo num centro irradiante de vida “como uma estrela no firmamento”. Esta figura geométrica pentagonal representa também um cânone estético arquetipo denominado “divina proporção”. Como fonte de luz e inspiração celestial, a estrela de cinco pontas é considerada, esotericamente, emblema do princípio inspirador do bem, do verdadeiro e do belo, tanto no mundo como no homem.



Flor:
Em muitas escolas esotéricas a flor simboliza a fugacidade das coisas, a beleza e a primavera. No Oriente, pela sua forma mais comum, a flor representa também os “centros energéticos espirituais”, os chacras. O conceito da “flor de ouro”, na mística chinesa, é um símbolo transcendental taoísta que alude à vitória espiritual.

Labirinto:
O centro do labirinto representa a consciência superior, a realidade absoluta, a imortalidade, a divindade; os caminhos tortuosos que vedam quase completamente o seu acesso simbolizam as provas e dificuldades pelas quais deve passar todo aquele que pretende chegar até o “centro de si mesmo”, ou seja, a consciência superior. O simbolismo do labirinto está ligado ao simbolismo da espiral. Nesse sentido, o centro, ou ponto inicial interno da espiral, representa o princípio único, imóvel. As curvas da espiral simbolizam o universo manifestado em constante movimento.



Hexagrama:
Símbolo universal do espírito. Esotericamente, a aparição de uma estrela simboliza o aparecimento de uma possibilidade de realização espiritual.


Números:

O número de ordem pelo qual o mundo existe. O número implica forma, som e vibração, e subjaz na raiz do universo manifestado. Junto com as proporções harmônicas, dirige as primeiras diferenciações da substância homogênea em elementos heterogêneos e põe limite à mão formativa da natureza. Os números representam “idéias-forças”, cada um com forma, sentido, individualidade e caráter próprios, e a numerologia (ciência dos números) contém a chave de todo o sistema esotérico. Esta chave é aplicável a todo o universo, tanto às hierarquias criadoras como ao homem e ao mundo.

O significado simbólico dos números está ligado à seqüência numérica:

Zero – a eternidade, o “não ser”; oposto e reflexo da unidade, representa tudo que existe em estado latente e potencial.

Um – o princípio ativo, o Sol ou a primeira manifestação da energia criadora. Representa também a unidade espiritual.

Dois – o pólo feminino (a Divina Mãe) em contraste com o número um (o Divino Pai).



Três – a síntese espiritual, representando a tríade divina no processo de sua manifestação.

Quatro – símbolo da terra, da situação humana, dos quatro elementos da natureza, das quatro estações do ano e dos quatro pontos cardeais.

Cinco – o número do homem, o quinto elemento agindo sobre os quatro elementos da matéria.

Seis – o equilíbrio, a união do espírito e da matéria; a união dos triângulos positivo e negativo, formando a estrela de seis pontas.

Sete – o número da ordem perfeita, resultado da união do ternário (espiritual) e do quaternário (material).

Oito – símbolo do Logos ou do poder criativo universal e do equilíbrio dinâmico entre as duas forças opostas (masculina e feminina).

Nove – o número simbólico da humanidade e o número-raiz do presente estado de evolução humana.

Dez – o retorno à unidade e, ao mesmo tempo, a união final e o recomeço. É a totalidade do universo.

Onze – símbolo da transição, de excesso e de perigo.

Doze – símbolo da ordem cósmica e da salvação.

Treze – morte e renascimento, mudança e retomada após o final.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Sobre Mandalas.


Você já deve ter desenhado muitas mandalas.
Quantas vezes não rabiscamos figuras circulares enquanto falamos ao telefone ou participamos de uma reunião?
Não é por acaso.
As mandalas são imagens universais,
gravadas no inconsciente de todos nós.
O psicólogo Carl G. Jung chamou essas imagens de arquétipos,
porque são tão antigas quantos as almas dos homens.
Basta olhar ao redor para ver que a Natureza está cheia de mandalas. Um girassol, um olho ou uma estrela, por exemplo.


Mandala, a palavra quer dizer:

Círculo em sânscrito!
O círculo é a forma perfeita.
E as mandalas são circunferências, algumas muito simples,
outras com motivos primorosamente desenhados.
Dentro delas existe um centro de onde tudo parte ou para onde tudo converge.
O círculo expressa a totalidade do universo e da alma humana.
O centro é o espaço de Deus ou o âmago da psique,
que o psicólogo Carl G. Jung chamou Self.


 Um dos Maiores estudiosos da história mundial, Carl Gustav Jung, dedicou boa parte do seu trabalho ao simbolismo da Mandala, lançando inclusive um livro de mesmo nome. Pai da Psicologia Analítica, Jung investigou a fundo a influência das coisas nos seres a ponto de descobrir-se sob a influência do Insconsciente Coletivo.

A expressão mandala provém de uma palavra da língua sânscrita, falada na Índia antiga, e significa, literalmente, um círculo, ainda que também (como composto de manda = essência e la = conteúdo) seja entendida como “o que contém a essência” ou “ a esfera da essência” ou ainda “o círculo da essência”. Refere-se a uma figura geométrica em que o círculo está circunscrito em um quadro ou o quadrado em um círculo. Essa figura possui ainda subdivisões, mais ou menos regulares, dividida por quatro ou múltiplos de quatro. Parece irradiada do centro ou se move para dentro dele, dependendo da perspectiva do indivíduo. É utilizada de modo esquemático e, ao mesmo tempo, pode ser entendida em certas tradições religiosas como um resumo da manifestação espacial do divino, uma “imagem do Mundo”. C. G. Jung assim se expressa sobre a mandala: “A palavra sânscrita mandala significa “círculo” no sentido habitual da palavra. No âmbito dos costumes religiosos e da Psicologia, designa imagens circulares que são desenhadas, pintadas, configuradas plasticamente, ou danças”

 Vários autores, entre eles Jung, Chevalier e Gheerbrant, Samuels, Shorter e Plaut, oferecem-nos auxílio para a compreensão da conceituação da mandala, que pode ser compreendida como círculo mágico, símbolo do centro, da meta e do si-mesmo, enquanto totalidade psíquica, de centralização da personalidade e produção de um centro novo nela. Nesse sentido, Chevalier e Gheerbrant explicitam que a mandala é, concomitantemente, a imagem e o motor da ascensão espiritual, que procede de uma interiorização cada vez mais elevada da vida. É ainda através de uma concentração progressiva do múltiplo no uno que o eu pode ser integrado no todo e o todo reintegrado no eu. C. G. Jung recorre à imagem da mandala para designar uma representação simbólica da psique, cuja essência nos é desconhecida. Observou que essas imagens são utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecer a meditação em profundidade.Entre as representações do Self, quase sempre encontramos a imagem dos quatro cantos do Mundo, com um centro de um círculo dividido em quatro. Jung usou a palavra hindu mandala círculo mágico) para designar esse tipo de estrutura, que pode ser compreendida como uma representação simbólica do átomo nuclear da pisque humana.


Mandalas na visão da Psicologia Analítica:

As mandalas foram conhecidas no mundo ocidental, cristão, somente em época recente, graças ao interesse pela tradição religiosa-espiritual e esotérica sobre o mundo oriental. As pesquisas de Jung sobre o simbolismo das mandalas contribuíram para torná-las acessíveis ao público ocidental. Foi quando se identificou uma relação entre o material espontâneo dos sonhos dos indivíduos que atravessavam crises interiores e os estranhos símbolos encontrados nos desenhos mandálicos.

O tema mandala é observado nas obras básicas e complementares de Jung (1875-1961). Nesse sentido, o fundador da psicologia analítica recorreu à imagem da mandala para designar uma representação simbólica da psique.

Chevalier e Gheerbrant observam que o pesquisador suíço e seus discípulos verificaram que as imagens são utilizadas para consolidar o ser interior ou para favorecer a meditação em profundidade. Explicam que a contemplação de uma mandala pode inspirar a serenidade e ajudar a reencontrar um sentido e ordem na vida. Verificaram que a mandala
produz o mesmo efeito quando aparece espontaneamente nos sonhos do homem contemporâneo que ignora essas tradições religiosas orientais. Explicaram os autores mencionados, ainda, que as formas redondas das mandalas simbolizam, de maneira geral, a integridade natural, enquanto a forma quadrada representa a tomada de consciência dessa integridade. Em sonhos, o disco quadrado e a mesa redonda podem se encontrar, anunciando uma tomada de consciência iminente do centro. Jung verifica que a mandala possui dupla eficácia: conservar a ordem psíquica, se ela já existe; ou restabelecê-la, se ela desapareceu. Neste último caso, exerce uma função estimulante e criadora.



Diz Jung:

” [...] as mandalas não provêm dos sonhos, mas da imaginação ativa [...] As mandalas melhores e mais significativas são encontradas no âmbito do budismo tibetano [...] Uma mandala deste tipo é assim chamado “yantra”, de uso ritual, instrumento de contemplação. Ela ajuda a concentração, diminuindo o campo psíquico circular da visão, restringindo-o até o centro.”

“Este centro não pensando como sendo o “eu”, mas se assim se pode dizer, como o “si mesmo”. Embora o centro represente, por um lado, um ponto mais interior, a ele pertence também, por outro lado, uma
periferia ou área circundante, que contém tudo quanto pertence a si mesmo, isto é, os pares de opostos, que constituem o todo da personalidade.”
E é nesse contexto que Jung, na obra citada, verifica que o centro, primeiramente, pertence à consciência, depois, ao assim chamado inconsciente pessoal e, finalmente, a um segmento de tamanho indefinido chamado inconsciente coletivo, cujos arquétipos são comuns a toda humanidade. Jung utilizou as mandalas como instrumento conceitual para analisar e assentar as bases sobre as estruturas arquetípicas da psique humana. O autor considerava que o comportamento humano se molda de acordo com duas estruturas básicas da consciência: a individual e a coletiva. A primeira se aprenderia durante a vida em particular; a segunda se herdaria de geração em geração.


Jung observou também que a mandala oferece desenhos pintados, configurações plásticas ou dançadas. De outro lado, como fenômeno psicológico, aparece de maneira espontânea em sonhos e em certos estados conflitivos e até psicóticos. A ocorrência espontânea em indivíduos permite à investigação psicológica um estudo mais aprofundado de seu sentido funcional. Jung ainda sinaliza que a mandala pode aparecer em estados de dissociação psíquica ou de desorientação. E que, quando existe um estado psíquico de desorientação, devido à irrupção de conteúdos incompreensíveis do inconsciente, observa-se tal imagem circular, a qual compensa a desordem e a perturbação do estado psíquico: “Trata-se evidentemente, de uma ‘tentativa de autocura da natureza’”.

Por isto, Moacanin explicita que Jung observou que as mandalas surgem espontaneamente quando a psique está em processo de reintegração, em seguida a momentos de desorientação psíquica, como fator compensador da desordem. Portanto, Jung entende a mandala como uma tentativa de autocura, inconsciente, a partir de um impulso instintivo, no qual o “molde rigoroso” imposto pela imagem circular com um ponto central, compensa a desordem do estado psíquico. Conclui o autor que a mandala é um arquétipo da ordem, da integração e da plenitude psíquica, surgindo como esforço natural de autocura.

Dentre os arquétipos, o mais importante é justamente aquele que Jung chamou de Self ou Si-Mesmo. O Self expressa a totalidade do homem e aparece sob diferentes aspectos, um dos quais é a mandala. Como vimos em outros artigos, a mandala é utilizada pelos orientais como um meio para favorecer a meditação profunda, a fim de alcançar a paz interior.


A propósito, recordamos, como se indicou anteriormente, que Jung adotou a expressão sânscrita mandala para descrever desenhos circulares que fazia com seus pacientes, associando a mandala com o Self, o centro da personalidade como um todo. Neste contexto, Fincher afirma que Jung, em suas pesquisas, mostrava o impulso natural para vivenciar o potencial humano e realizar o padrão da personalidade genuína. Por essa razão, Jung chamava esse impulso natural de “individuação”.

Na procura de uma relação entre as mandalas do mundo oriental com o ocidental, Von Franz afirma:

” O círculo (ou esfera) como um símbolo do “Self” expressa a totalidade da psique em todos os seus aspectos, incluindo o relacionamento entre o homem e a natureza [...] ele indica sempre o mais importante aspecto da vida: sua extrema e integral totalidade.”
Nesse sentido, entre as duas culturas, oriental e ocidental, o círculo de quatro ou mais raios corresponde a um padrão no mundo oriental, ligado a imagens religiosas que servem de instrumento e meditação: círculos abstratos que também representam o esclarecimento, a iluminação e a perfeição humana, e, de outro lado, no mundo ocidental, as mandalas aparecem como rosáceas das catedrais cristãs, e relacionadas, psicologicamente, ao Self como a totalidade, na psicologia analítica.

Tem-se ainda exemplos de mandalas como padrões da totalidade, encontrados, inclusive, na própria natureza, como testemunho de que realmente existe uma unidade que se manifesta em simples relações proporcionais. Essas relações de proporções criam diversos padrões de totalidade fornecendo forma tangível à ordem intangível. Os exemplos na natureza são marcantes, ou seja, pode-se observar o padrão de mandala no caule de uma flor, como a papoula, quando aumentamos sua imagem mil vezes, ou nas dicotamáceas, quando as aumentam quatrocentas e cinqüenta vezes, e o padrão de mandala se repete no caule de um lírio, com aumento de cento e vinte vezes. Esse padrão de mandala pode, inclusive, ser visto de forma nítida quando criado em um líquido por vibrações harmônicas.

Pode-se afirmar que “as mandalas se encontram igualmente na raiz de todas as culturas e estão presentes em
todo ser humano como padrão arquetípico de comportamento”.

Jung, estudando as mandalas e sua manifestação no mundo oriental como instrumento de culto e de meditação, passou a desenhá-las. Observando-as no mundo ocidental, descobriu o efeito de autocura que elas exerciam, inclusive em si mesmo.

Em seguida, passou a utilizá-las como método psicoterapêutico. E conclui que esses círculos mágicos da tradição cultural oriental, hinduísta ou budista, eram representações instintivas de um símbolo universal desenhadas desde os primórdios da humanidade.


Concluindo, a mandala, nas tradições culturais hinduísta e budista-tibetana, aparece como instrumento de concentração mental. O termo mandala, em sânscrito, indica “círculo” e ocorre para designar, de maneira genérica, uma figura circular, esférica, o círculo em um quadrado e vice-versa. Foi Jung que introduziu o conceito de mandala na psicologia analítica como imagens representantes do Si-mesmo, em outras palavras, reconheceu que esses desenhos eram representações simbólicas da totalidade da psique. Jung interpretou como uma expressão da psique e, em particular do Self. As mandalas podem aparecer em sonhos ou em pinturas durante a análise junguiana, ocorrendo mais provavelmente em estados de dissociação psíquica ou de desorientação.

Portanto, as mandalas podem expressar um potencial para a totalidade, como procede nas tradições religiosas hinduísta e budista-tibetana, podem ser empregadas como instrumento de concentração e como um meio para unir a consciência individual com o centro da personalidade. Elas também podem funcionar como proteção para indivíduos que estão fragmentados, em que a ordem rigorosa da imagem circular compensa a desordem e a perturbação do estado psíquico.


Texto baseado no artigo de Monasila Dibo: “Mandala: um estudo na obra de C G Jung

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Para um bardo que habita meu coração.


....e assim é doce essas palavras que vem....
palavras que são bençãos também....
tornam o caminho um brilho só, 
e assim como mágica da mente sai o pó.....
aquele que encobre emoções e sentimentos.....
que veda a poesia dos momentos.....
necessário que tenha a mente aberta....
para assim fazer a gentil descoberta....
que seguindo o caminho a alma se liberta....
percebendo enfim, 
que a dança está certa....
Awem! 
agora, ontem, amanhã e sempre.....porque assim 
escolhemos com o coração 
e sob o manto dos Deuses estamos em proteção.... 
te amo com devoção,
 meu bardo irmão....

Luma Elora Aislin
13/01/2012