Luma Elora Aislin

Luma Elora Aislin
Sabá de Ostara

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Defesa contra ataques energéticos.



Como se Defender dos Ataques Energéticos:

Se pudéssemos viver em condições de isolamento ideal, contemplativo, convivendo apenas com a natureza, com as pessoas que gostamos e confiamos seria, de fato, muito fácil manter nossa integridade holochacral ou energética (holochacra = corpo energético = conjunto de todos os chacras). Imagine a vida tranqüila no campo, deixando a Mãe Natureza cuidar de tudo. Da mesma forma como ela cuida do verde e dos animais, por que não haveria de cuidar também do homem, seu filho mais ilustre? E as energias? Como são boas as energias da natureza, terapêuticas, revitalizadoras!
Talvez seja por este motivo que determinadas seitas místicas e ordens religiosas preferiram se isolar de tudo e de todos, trancando-se em comunidades fechadas, conventos e monastérios, separadas do resto do mundo no topo de alguma montanha inacessível. Em alguns casos, os praticantes desse tipo de isolamento nem mesmo se encontram uns com os outros, vivendo na clausura, tamanho é o medo de haver qualquer interação energética entre eles, mesmo que positiva. A desculpa é a busca de uma santidade, de uma separação maior. Esperam eles estar caminhando ao encontro da luz interior, de uma aproximação com o Todo Poderoso, ou seja, da evolução espiritual.
Entretanto, esses tipos de pessoas fogem de um inter-relacionamento pessoal maior, fundamental para qualquer ser humano enquanto animal social. Esquecem-se que a riqueza de situações oferecidas pelo dia-a-dia numa megalópole – onde há um forçoso encontro com um grande número de pessoas dotadas de todos os tipos de personalidade possíveis e imagináveis, com milhares de qualidades conscienciais e seus correspondentes defeitos – agiliza em muito o processo evolutivo da consciência. É aí que surgem os conflitos de interesse: as pessoas são forçadas a aprender a conviver com a diversidade consciencial característica da espécie humana, com todos os seus defeitos, qualidades, lados positivos e negativos, e a tirar o melhor proveito evolutivo de cada situação adversa, mantendo sua integridade física, psíquica e energética.
É muito mais fácil evoluir no contrafluxo, encarando as dificuldades de frente e aprendendo a se defender energeticamente dos mais variados encontros com as mais diversas pessoas. O processo se desenvolve à semelhança do funcionamento do nosso sistema imunológico: quanto maior for o contato que tivermos com as mais diferentes bactérias, mais fortes serão as nossas defesas orgânicas. Quem evolui mais rápido: o monge que vive isolado numa vida contemplativa, previsível, rotineira, sem maiores desafios dentro de um monastério, ou o homem autoconsciente que enfrenta as imprevisíveis situações físicas e energéticas, em casa, no trabalho, no shopping, no ônibus, esforçando-se para manter sua integridade física, mental, moral, psicológica e energética? Qual deles possui mais desenvoltura para resolver os problemas do dia-a-dia?
O que se deve ter em vista é que dificilmente conseguimos manter o nosso status quo energético nos encontros interconscienciais. Tem sempre alguém recebendo (consciente ou não) e alguém doando (consciente ou não) energias conscienciais (nosso cartão de visita). A tendência é sempre pelo equilíbrio; quem tem mais doa, quem tem menos recebe. Quando o indivíduo adquire lucidez para o processo energético, passa a estudar e praticar determinadas técnicas que lhe permitirão um maior controle do procedimento, evitando, assim, a inoportuna perda de energias pessoais, bem como a entrada de outras energias que ele venha a considerar como nocivas para si próprio.
Envolvendo o nosso corpo energético, temos a aura, que é um invólucro vaporoso e luminoso; uma forma ovóide de energia que se contrai ou dilata conforme as circunstâncias e emoções. As auras humanas interagem umas com as outras, tanto do ponto de vista positivo quanto negativo, criando atrações, repulsões, acoplamentos, fazendo com que as pessoas atuem na condição de receptoras ou doadoras de energias pessoais. A aura tem mais ou menos dois metros de diâmetro, distância a partir da qual começam as interações energéticas. Isto não quer dizer que você agora passe a andar com um bastão, evitando que as pessoas se aproximem muito.
Como seria dentro do ônibus? Na escola? No ambiente de trabalho? No teatro? No cinema? No estádio de futebol? No comício político? Em qualquer lugar onde há um obrigatório ajuntamento de pessoas? O que ocorre nesses casos é o que chamamos de acoplamento áurico, que pode ser fisiológico - quando se dá entre pessoas amigas, casal apaixonado, galinha-pintinhos, gêmeos univitelinos, gestante-feto, cavalo-cavaleiro, mãe-filho, médico-paciente, professor-aluno, vendedor-freguês, psicólogo-paciente - ou patológico - quando ocorre entre grupos de enfermos; histerias grupais, coletivas; multidão em linchamento/quebra-quebra; pessoas amotinadas (navio, comícios); dupla assediado-assediador. O acoplamento também pode ocorrer através de uma consciência extrafísica (positiva ou não) que se aproxime da aura da pessoa.
Isto acontece em virtude da afinização de pensamentos, sentimentos, energias. Um exemplo de caso negativo, é o assediador extrafísico alcoólatra ou fumante inveterado, que provavelmente morreu de câncer ou cirrose hepática, que acopla pela primeira vez em determinada pessoa ainda viva, porém viciada em álcool e tabagista, quando esta toma uma dose daquela cachaça purinha ou acende um cigarro ou baseado. Depois, passa a acoplar no infeliz sempre que estiver com vontade de sentir o gostinho da cachaça ou o sabor do alcatrão, ou ainda a lombra da maconha, induzindo-o a beber e fumar mais. Isto significa um círculo vicioso, assediado-assediador, cada um em sua própria dimensão. Um exemplo de caso positivo, é o terapeuta acupunturista que recebe, consciente ou não, o acoplamento de uma consciência extrafísica com larga experiência em medicina oriental sempre que trata determinado paciente.
Quando o acoplamento ocorre em número superior a três pessoas, tende a ser negativo, pois o homem perde a sua individualidade, a capacidade de raciocinar, a escolha moral, em virtude da intoxicação energética do grupo, tornando-o sujeito a crises, ataques súbitos e violentos de ira, entusiasmo, violência, pânico. Embriagado sem ter tomado qualquer bebida alcoólica.
Existem também os vampiros energéticos. Pessoas portadoras de uma patologia do corpo energético que impede a retenção de energias conscienciais, de forma que estão sempre carentes, sempre necessitando absorver mais. São verdadeiros buracos negros energéticos. Certamente, todos já tivemos oportunidade de entrar em contato com pessoas assim. É o conhecido desmancha-rodas, aquele sujeito que quando se aproxima todos se afastam numa reação defensiva instintiva, ou então aquele outro que quando começa a falar dá sono nos ouvintes à proporção que ele fica cada vez mais ativo e alerta. Ele nunca passa despercebido. Todos sabem quem são os vampiros energéticos nos círculos que freqüentam, até mesmo os animais se afastam. Não existe heterocura para o vampirismo energético. É necessário que a pessoa se autoconscientize de sua condição para, a partir daí, buscar a autocura através da satisfação de suas carências afetivas e sexuais, compensando seus chacras e reequilibrando o corpo energético.


Técnicas Bioenergéticas
Para mantermos a integridade energética independente da situação em que nos encontramos, é necessário a utilização de quatro manobras básicas, mas não necessariamente nesta ordem:

- Absorção de Energias: 
É o ato através do qual a pessoa absorve pela força da vontade energias imanentes (cósmica), energias da natureza (florestas, rios, oceanos, árvores, pedras, montanhas, flores ), energias de outras pessoas e energias telúricas (do planeta Terra). Essa absorção é feita através dos chacras que compõem o corpo energético. Outra forma de absorver energias é através da respiração - prana -, e a este respeito os yogues possuem técnicas avançadíssimas que valem a pena ser estudadas. Também temos a absorção através da alimentação. Todos os alimentos possuem energia, uns mais densos, outros menos. O pesquisador deve procurar se alimentar de acordo com as necessidades e o consumo energético do seu corpo. Para um grande número de pessoas, o consumo de carne vermelha é essencial para reabastecer o corpo com as energias mais densas do animal, já outros não sentem tanta falta assim, dando-se por satisfeitos com uma dieta alternativa. Podemos absorver energias telúricas através do simples ato de caminhar descalços sobre a superfície (solo) do planeta; neste caso, o que funciona são os chacras plantares (situados na sola de cada pé).
Todas as noites, depois que dormimos, nosso corpo astral afasta-se do físico e absorve energias cósmicas através dos chacras, principalmente pelo esplênico chacra, sendo esta a quinta forma de absorção de energias depois da alimentação, da respiração, da absorção de energias por vontade própria e do sono natural. O sono permite duas formas de absorção de energias: uma menor, quando o corpo astral se desloca, porém continua muito perto do físico; e outra maior, quando ocorre grande distanciamento entre esses dois veículos de manifestação do ego, numa experiência fora do corpo (EFC). A reposição de energias é responsável em muitos casos pela recuperação da saúde física e mental do praticante.

- Circulação de Energias: 
Trata-se de controlar conscientemente o fluxo e a direção das energias dentro de você mesmo, da cabeça para os pés, passando pelo pescoço, tórax, braços, mãos, abdômen, quadril, pernas, pés e vice-versa. A velocidade, duração e intensidade devem variar de acordo com a vontade do praticante. Como benefícios, podemos citar a aquisição de uma autoconfiança maior no uso de suas próprias energias conscienciais, aumentando a sensibilidade do praticante, de forma que tenha meios de identificar com maior precisão as energias externas que lhe forem dirigidas. O ato de circular as energias depois de uma refeição facilita também o processo digestivo, previne minidoenças, pequenos distúrbios orgânicos e indisposições.
Deve ser praticada da seguinte forma: primeiro, o praticante se coloca na posição de pé, com os braços estendidos ao longo do corpo e os pés ligeiramente separados um do outro. Utilizando tão somente a força da vontade, dirija o fluxo de energias da cabeça para os pés, procurando sentir a energia passando pelo corpo e atingindo os membros, tanto superiores quanto inferiores. Se na primeira vez a pessoa não sentir nada, não deve se preocupar, pois, como foi dito acima, é a prática que trará a sensibilidade energética. Depois, redirecione o fluxo das energias no sentido inverso, dos pés para a cabeça. Repita a manobra umas 20 vezes, depois vá aos poucos aumentando a velocidade de circulação. É bem possível que o praticante, durante um trabalho de circulação de energias venha a sentir bloqueio em determinados membros, impossibilitando o fluxo. Neste caso, ele deve forçar a passagem das energias com vontade redobrada até conseguir.
O bloqueio que impossibilita a passagem em determinado membro ou até mesmo a circulação por todo o corpo pode ser o prenúncio de algum tipo de doença que já atingiu o corpo energético e que, se não for eliminada através da circulação de energias, em breve atingirá o corpo físico. Daí se conclui que o processo de circulação de energias tem finalidade também preventiva. O procedimento deve ser repetido várias vezes por dia, nos mais diversos ambientes, sem qualquer tipo de problema, uma vez que não envolve o uso de qualquer músculo do corpo humano, mas apenas e tão somente a vontade.

- Circuito Fechado de Energias: 
É a circulação de energias elevada a uma velocidade intensíssima, a tal ponto que não mais se pode distinguir a direção do fluxo, tornando-se tudo uma só e grande vibração energética que forma um poderoso campo de energia. Isto esteriliza o ambiente, impede a entrada e saída de energias internas e gera um profundo bem-estar. Para completar o sistema de autodefesa, o praticante, ao mesmo tempo em que instala o circuito fechado, produz uma bolha energética 
ao seu redor, que funcionará como escudo. 
.. 
- Exteriorização de Energias: 
É através da vontade que o praticante lança para fora de si as energias pessoais temporariamente guardadas dentro dos seus veículos de manifestação do ego, ou que estão transitando através dele. O procedimento pode se dar tanto aqui na dimensão física, com o praticante acordado e alerta, quanto na dimensão extrafísica, durante uma experiência fora do corpo. Pode ser feita com finalidades assistenciais, no caso de o praticante exteriorizar energias para um enfermo, visando sua recuperação. Também é utilizada no caso de enfrentamentos entre pessoas nesta dimensão, quando alguém exterioriza suas energias, expelindo-as ao ponto de deixar as pessoas alvo em cheque ou sem o controle da situação. 
.. 
Agora, como técnica de auto-higiene física-extrafísica, pode ser produzida a qualquer momento e em qualquer circunstância necessária, embora seja melhor praticar em um ambiente isolado, para alijar de si energias consideradas nocivas e prejudiciais ao seu bem-estar. O processo também pode se dar através das mãos (imposição de mãos), nos casos de exteriorização em caráter assistencial, e em outros requer a movimentação dos braços para mover as energias estagnadas do ambiente. Podem ocorrer sensações de formigamento, adormecimento e, entre outros, pequenos choques elétricos.
Concluindo, a falta de controle do processo energético pode causar bloqueios, descompensações, distúrbios e doenças em qualquer pessoa despreparada e vulnerável, inclusive eu mesmo e você também. O circuito fechado é o recurso defensivo primário, insubstituível que dispomos para defesa energética. O domínio do processo energético pode se dar, inclusive, de forma intuitiva. Existem pessoas que instalam intuitivamente o circuito fechado de energias quando estão lidando com situações críticas, antes e durante o recebimento de telefonemas importantes, encontro com pessoas-chave, etc. Mas esse controle inconsciente não se compara a aquisição de autoconsciência a nível bioenergético, com o emprego correto, lúcido e dentro de um padrão de moral e ética universal das técnicas bioenergéticas.
Bruxos, feiticeiros, magos, com certeza, todos os que se interessa por este tipo de assunto e estão lendo este artigo agora já foram há muitos séculos, em vidas anteriores. Agora, chegou a hora do emprego consciente e ético destas técnicas por nós desenvolvidas anteriormente, em outras existências, com o objetivo precípuo de despertar e refinar o parapsiquismo existente em cada um de nós, de forma a mantermos nossa integridade energética no desenrolar da caminhada evolutiva.

fonte: sintonia alternativa

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Construindo castelos.....




Então, em um belo dia de verão


duas crianças construiram um castelo na areia,


com torres, passagens secretas, muros...


e quase terminando, veio uma onda e destruiu


o castelo quase pronto.....


Sorrindo deram as mãos e sairam...


logo mais adiante, pararam


e começaram a fazer outro castelo....


e assim é a vida de quem tem a quem dar as mãos..


quando as mãos dadas compreendem


que o melhor da brincadeira é afinal brincar


e que tudo é como tem que ser....




Essa é uma mensagem que recebi do amigo Carlos no orkut,

está escrito com minhas palavras....

pois não foi possível colar

kkkkkkkkkkkkk

malandrinha eu né?


Mas, o que realmente importa...

é a bela mensagem

de entendimento, alegria, reconhecimento,

amizade, parceria...e principalmente

de saber viver.....

o que eu diria as crianças tendem a fazer

muito melhor que nós....

porque escolhemos perder sabedoria

e se encher de poder, controle,

dinheiro, fama, sucesso

orgulho.....disputas....sofrimentos..

olhem amigos...as ondas estão aí,

em todos os lugares, em todas as horas,

é real....o entorno é muito maior

que nossa mera presença humana

no globo terrestre.....




Bençãos dos Antigos!




Luma Elora Aislin

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Horóscopo Nórdico.



Horóscopo Nórdico:


DESCRIÇÃO DOS SIGNOS:

BILSKIRNIR - (21/03 a 20/04)
"O Relâmpago", a morada de Thor.
Pessoa jovial, espirituosa, incansável, bastante comunicativa, de sentimentos rápidos e intensos, enfrenta tudo na vida e não conhece a palavra medo. Ama a independência porém, com limites, principalmente, no que se refere à segurança afetiva.

THRYMHEIM - (21/04 a 20/05)
"A Casa do Trovão", Residencia da Deusa Skadhi.
Pessoa que tende a ser fatalista, contudo é cautelosa e perseverante, voltada à busca do prazer, que envolve boa comida, boa roupa e bem-estar material e espiritual. Sua generosidade a leva a vastos rasgos de hospitalidade, é um dos melhores anfitriões do zodíaco e gosta de agradar os amigos

FOLKVANG - (21/05 a 20/06)
"O Campo dos Guerreiros", Constituído por 9 castelos onde a Deusa Freya recebia a metade das almas dos guerreiros mortos em batalhas. Você é comunicativo, curioso, inteligente, rápido para se apaixonar, e diz tudo o que pensa. Possuem grande apego a família e uma mudança repentina de humor.

HIMMINBJORG - (21/06 a 21/07)
"O Salão Celeste", a morada do Deus Heimdall. o "Deus Brilhante", o guardião da ponte Bifrost. Você é introvertido, imaginativo e sonhador, refugia-se em sua casa sempre que pressente o perigo, pois precisa de proteção. Apesar da índole pacífica, é desconfiado e sujeito ao desânimo, sensível.

BREIABLIKK - (22/07 a 22/08)
"A Vista Abrangente", morada de Baldur, o Deus Luminoso Solar.Liderança, oriunda de sua impressionante personalidade, coragem e ambição garantem muito sucesso, pois, está mais atento aos seus méritos de que aos seus limites. Graças à influência do Sol, é transparente em seus pensamentos sendo avesso aos subterfúgios.

SOKKVABEKK - (23/08 a 22/09)
"O Rio do Tempo e dos Ventos", local onde residia Saga, e que Odin visitava diariamente para beber do rio das memórias antigas. Prático, organizador, observador, introspectivo e crítico. mesmo não sendo expansivo, mostra-se afetuoso. de temperamento tranquilo e laborioso. Alegre e bem humorado, dotado de muita força mental.

GLITNIR - (23/09 a 22/10)
"O Salão do Esplendor", pertencia ao Deus Forseti. Dotado de poderosa aura magnética, consegue equilibrar suas paixões com a reflexão. Seu maior defeito é a indecisão. Se é sensível e emotivo consigo mesmo e com seus familiares, pouco se abala com o que acontece aos outros. Possui temperamento conciliador, buscando sempre harmonia e perfeição.

GLADSHEIM - (23/10 a 21/11)
"O Lar Resplandecente", onde ficava Valhalla. Indivíduo inteligente, criativo, persistente e que provoca um certo mistério à seu respeito. É, também, arredio, desconfiado e rancoroso , no entanto, sua marca fundamental é a coragem, mesmo que desconheça o equilíbrio e a moderação.

YDALIR - (22/11 a 21/12)
"O Vale dos Teixos", que abrigava a cabana de Ullr, Deus arqueiro e caçador.Trata-se de um indivíduo sensível, intuitivo, animado, com muita vitalidade e dono de um organismo saudável e resistente. O perigo não o intimida, podendo expressar-se com sabedoria. A atividade esportiva garante seu equilíbrio físico e mental. Dificilmente se abate diante das adversidades da vida. Ninguém ganha o sagitariano em autenticidade, energia e otimismo.

LANDVIDI - (22/12 a 20/01)
"A Terra Branca", representava o reino de Vidar, filho silencioso de Odin. Introvertido metódico, prudente, possui amor à liberdade, independência, persistência e determinação. No campo afetivo é desconfiado mas fiel, dedicando tempo e energia aos seus interesses profissionais, por isso, corre o risco de colocar o amor em segundo plano; Não deixa transparecer seus verdadeiros sentimentos, ocultando-os sob aparente calma.

VALASKJALF - (21/01 a 19/02)
"O Saguão Prateado", morada de Vali, filho de Odin e vingador da morte de Baldur. Está voltado para o futuro e é muito dedicado às pessoas; costuma ser caprichoso, independente e cordial; geralmente, tem uma alma racional e ao mesmo tempo voltada para projetos extravagantes. O coração e o cérebro se comunicam perfeitamente na motivação dos seus atos.

NOATUN - (20/02 a 20/03)

"O Navio", pertencia a Njord, Deus dos Mares e pai de Frey e Freyja. Indivíduo emotivo, receptivo e inteligente. Diante das dificuldades costuma refugiar-se em seu mundo interno ou no misticismo. É compreensivo, possuindo espírito humanitário, sensibilidade mediúnica e inclinações artística.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Yule, solstício de inverno.




Yule - O Nascimento da Criança da Promessa

A palavra Yule (pronuncia-se "iúle") provavelmente vem da palavra escandinava "iul", que significa "roda".
Sua data não é fixa, pois depende das correspondências astrológicas e climáticas de cada ano.
No hemisfério sul, ocorre sempre por volta de 21 de junho, e no hemisfério norte por volta de 21 de dezembro.
Entre os povos asiáticos, o solstício era representado por um velho de barbas brancas e roupagem vermelha e branca.
Esse ser representava Deus na Terra e os asiáticos acreditavam que esse Deus encarnado trazia para a humanidade o seu filho Sol.
Na astrologia esta data do solstício é reconhecida como o dia em que o sol atinge o seu grau mínimo de luminosidade na Terra.
Por esse motivo, os magistas e filósofos chamam esse dia de dia do renascimento da luz...
Depois do dia 21 de dezembro (HN) ou 21 de junho(HS), o Sol renasce e recomeça o seu ciclo em torno do planeta.
Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolviam os cultivos de sementes e as fecundações...
Os Indianos festejavam o solstício transcendendo os corpos em rituais dimensionais mágicos...
Os Maias elaboraram um perfeito calendário usando o solstício como o inicio do ciclo do Sol e da Lua na Terra...

O Sol agora encontra-se em Nadir, por isso é a noite mais longa do ano.
Povos antigos notaram tais fenômenos e suplicaram às forças da natureza que aumentassem os dias e diminuíssem as noites.
É uma época de grande escuridão e este é o menor dia do ano, pois a partir desse momento os dias se tornarão visivelmente mais longos com o passar do tempo, mesmo com frio.

Outros Nomes: Alban Arthan (Luz do urso), Midwinter. Jul (nordico antigo), Saturnalia (Roma), Yuletide (Teutonico), Midwinter, Fionn's Day, Alban Arthuan (Druidico), Gehul (saxão), Häul (gallês), Zagmuk (mesopotanio), Dia das Mães (Anglo-Saxões), Natal (cristão), Xmas, Festival do Sol, Solstício de Inverno, Festival das Luzes, Winter Rite, MidWinter, Carr Gomm, Retorno do Sol, Dia de Fionn.

Correspondência de Yule
Cores: vermelho, verde, dourado e branco.

Deuses: recém nascidos, Mithra, Adonis, Apollo, Deus Cornudo, Hélios, Greenman, Lugh, Ra, Rei Carvalho, Odin, Dyonisio, Attis, Saturno, Cronos, Horus, Jesus, Balder, Santa Claus, Sol Invicta, Janus, Marduk, todos os deuses solares.

Deusas: Isis, Athena, Hathor, Hecate, Ixchel, Minerva, Démeter, Gaea, Diana, Brigid, Belisama, Artémis, Arianrhod, Skuld, Aradia, Selena, Sulis, Jeanne d'Arc, Daphne, Gwenhwyfar, Blodeuwedd, Rhiannon-Epona, Befana, Holda, Maria, Tonazin, Lucina, Bona Dea, Eva, Rainha das Neves, Hertha, Freya… Todas as Deusas virginais, das neves, do frio e deusas Mães

Runas: Perthro, Algiz, Sowilo

Plantas: Carvalho (representa a vida), Cedro, Pinho, Visco, Azevinho, Hera, Cardo Santo, Loureiro (para a sorte e proteção), Pinhas, Gardênia, Rosmarinho, Juníperos, Rosas vermelhas e brancas, salgueiro, maçãs (representa imortalidade), Estrelas de Natal… todas as árvores perenes (que não perdem as suas folhas no Inverno) e todas as arvores coníferas.
Ervas: louro, alecrim, urze, cedro, pinho, Canela (para a prosperidade), Noz Moscada, Salsa, cardo santo, Sálvia, Camomila,cedro, camomila, sempre-viva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, pinhas, alecrim e sálvia.
Incenso: Cedro, pinho, loureiro, canela, verbena, olibano, mirra, bulota triturada, carvalho, azevinho, maçã, sálvia, canela…
Animais: Veado, Renas, Lobo, Esquilos, Gato, Búfalo Branco, Urso
Seres Míticos: Trolls, Fênix, Duendes, Gnomos, Fadas das neves,
Carta de Tarot: A Temperança - Arcano Maior 14
Elemento: Terra
Planeta: Júpiter
Pedras: Rubi, Esmeralda, Diamante, Olho-de-tigre, Cristal , olho-de-gato, granada.
Símbolo: sempre viva, tronco de árvores
Incensos: louro, cedro, pinho, alecrim, Mirra, Absinto, Pinus, Almíiscar, Selo de Salomão, Hera, Escamônea, Estoraque e Incenso de Igreja. .
Cores das velas: dourada, verde, vermelha, branca.

Yule, festival das Luzes, o fria sente-se lá fora, mas no interior da Terra um borbulhar frenético está a despertar…

Entre os druidas o solstício era comemorado como o dia da fertilidade.
Muitas virgem escolhiam essa data para perderem sua virgindade e muitas mulheres tentavam engravidar no mesmo dia do nascimento do sol.
São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.
Esse Sabbat representa o retorno da luz.
É o festival do renascimento do Sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.)
Os wiccanos ocasionalmente celebram o Yule pouco antes da aurora, e a seguir observam o nascer do Sol como um final apropriado para seus esforços.
Uma vez que o Deus é também o Sol, isto assinala o ponto do ano no qual o Sol também renasce. Assim, os wiccanos acendem fogueiras ou velas para saudar o retorno da luz do Sol.
A Deusa, inativa durante o período de Sua gestação, repousa após o parto.
Nesse dia, muitas tradições Pagãs se despedem da Deusa e dão boas-vindas ao Deus, que governará a metade clara do ano.

Outro Mito de yule: “Mito do Rei do Carvalho e do rei do Azevinho”

Este mito divide a roda do ano em duas metades, a metade de Luz presidida pelo Rei Carvalho e a metade escuridão pelo Rei Azevinho.
Os Dois são Irmãos gêmeos e consortes rivais pelo o amor da Deusa, que preside sempre aos combates consciente que a Roda sempre continua a girar.
Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que preside no trono, com dias de Sol e quentes que vão crescendo até ao solstício de verão, onde já cansado, trava uma batalha ritual com o seu irmão Rei Azevinho (escuridão), que o mata e toma o seu lugar no trono, trazendo os dias mais curtos, onde a sombra instala-se com seu manto de frio.
Em Yule o Rei Carvalho que durante os seis meses sombrios pode repousar, revigorar-se e regenerar-se, regressa do outro mundo e reclama o seu trono.
Trava-se mais um combate ritual entre os dois irmãos e o Rei Carvalho, derrota o Rei Azevinho. E assim reina por mais seis meses dando continuidade ao circulo que se repete continuamente.
O rei Carvalho e o rei Azevinho são na realidade uma representação do próprio Deus Cernunos que enquando deus Carvalho revela-nos o aspecto de renascimento da Luz e enquando Rei Azevinho revela o seu aspecto de morte, de escuridão.
Algumas versões da lenda representam o Rei da Luz pelo Veado e o rei das sombras pelo Lobo.

Símbolos de Yule:
O Tronco de Yule, o pinheiro de Yule, castiçal de Yule, coroas de azevinho, enfeites visco, estrela de natal, flocos de neve, seiva, gelo, leite, poços, embrulhos de presentes, estrelas, sol, lua, sinos, pequeno povo, musgo, grinaldas, doces, pinhas, visco, hera, rodas solares
Há muitas práticas que são utilizadas por Cristãos hoje que possuem origens essencialmente pagãs.
A Árvore de Yule é um costume pagão que perdurou por séculos, tanto que foi incorporado nas celebrações natalinas realizadas no Solstício de Inverno, que no hemisfério Norte ocorre em dezembro, como parte integrante de suas Tradições.
As famílias traziam uma árvore verde (pimheiro) para dentro de casa para que os espíritos da Natureza tivessem um lugar confortável para permanecer durante o Inverno frio.
A árvore era sagrada e simbolizava a continuação da vida por suas folhas perenes e sempre verdes.
Sinos eram colocados nos galhos da árvore.
Os espíritos da Natureza eram presenteados e as pessoas pediam aos elementais que as mantivessem tão vivas e fortes durante o Inverno como a árvore que recebia lindos enfeites.
O pinheiro sempre esteve associado com a Grande Deusa.
As luzes e os ornamentos, como Sol, Lua e estrelas que faziam parte da decoração das árvores, representavam os espíritos que eram lembrados no final de cada ano.
Presentes eram colocados aos pés da árvore para as Divindades oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio e isso resultou na moderna troca de presentes da atual festa natalina.
A Árvore de Yule é uma forma simples de homenagear os elementos e pedir proteção.
Para fazer a árvore você precisará de:
· Um pequeno pinheiro verde ou carvalho;
· Pequenas bolas multicoloridas de preferência pintadas por você;
· frutas pequenas,
· guirlandas de folhas e saches de ervas aromáticas (muito parecidas com as árvores de natal).
· Símbolos como Sol, Lua e estrelas;
· Pequenas velas.

Enfeite o pinheiro com as bolas coloridas, os símbolos de Sol, Lua, estrelas e espalhe as velinhas pelos ramos do pinheiro.
Na noite de Yule, acenda todas as velas da árvore, fazendo um pedido para cada vela acesa. Cante e dance em volta da árvore, festejando e honrando os espíritos da Natureza e o Deus, a Sagrada Criança da Promessa, que nasce novamente nesse dia.
Nessa noite ofereça às fadas, duendes e gnomos biscoitos de gengibre e leite.

Esse Sabbath assinala o início do ciclo da vida e oferece um momento para repensarmos sobre nosso passado e presente, para que possamos seguir em frente em busca de um futuro melhor.

As guirlandas:
Era um tempo ideal para colher o visco, considerado muito mágico para os Antigos Druidas, que o chamavam de o “Ramos Dourado”. Os druidas acreditavam que o visco possuía grandes poderes de cura e possibilitava ao homem mortal acessar o Outro Mundo. Pendurar visco sobre a porta é uma tradições repleta de simbolismo pagão.
Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho.
O visco é um dos símbolos fálicos do Deus e possui esse significado baseado na idéia de que as bagas brancas representam o Divino sêmen do Deus, em contraste às bagas vermelhas do azevinho, semelhantes ao sangue menstrual da Deusa. O visco representa a simbólica substância divina e o senso de imortalidade que todos precisam possuir nos tempos de Yule.
A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal.
Hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.

Em tempos antigos, pequenas bonecas de milho eram carregadas de casa em casa com canções típicas de Yule.
Os primeiros Pagãos acreditavam que esse ato traria as bênçãos da Deusa às casas que fossem visitadas pelas Corn Dollies.

As cores tradicionais do Natal, verde e vermelho, também são de origem Pagã, já que esse é um Sabbat que celebra o fogo (vermelho) e usa uma Tora de Yule (verde).

Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar".
Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno.
Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a metade escura do ano, para celebrar o fim da escuridão da Terra.
Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era o mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera.
É o momento de contar histórias, canta e dançar com a família, celebrando a vida e a união.
O tema principal desse Sabbat é a Luz em todas as suas manifestações, seja o fogo da lareira, seja de uma fogueira, de velas, etc.
A Luz nesse Sabbat torna-se um elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a Terra, para nossa vida, corações e mentes.

A Tora de Yule era um pedaço de tronco que havia sido preservado durante todo o decorrer do ano e neste dia era queimado, enquanto um outro novo era enfeitado e guardado para proteger toda casa durante o ano que viria.
Os troncos geralmente eram decorados com símbolos que representassem o que as pessoas queiram atrair para sua vida.
A tradição da Tora de Yule perseverou até os dias atuais entre os Wiccanos, que fazem três buracos ao longe de um pequeno tronco e colocam três velas, uma branca, uma vermelha e uma preta uma em cada buraco para simbolizar a Deusa Tríplice.
A Tora de Yule também é decorada com azevinho sempre verde para simbolizar a união da Deusa e do Deus.

Atividades:
Cantar,
Reuniões Familiares,
Queimar o tronco de Yule (em falta acenda três velas),
Enfeitar a casa,
Enfeitar o pinheiro de Yule,
Trocar e dar presentes (principalmente criados por nos próprios),
Fazer coroas de azevinho,
Representações solares,
Passear na natureza,
Fazer bonecos de neve,
Cozinhar,
Libações,
Oferendas aos deuses e ao pequeno povo,
Tocar sinos (para atrair as fadas),
Tambores (para acompanhar o nascimento do Sol),
Espalhar azevinho pela casa e beijar sempre que se passe por ele,
Fazer guirlandas de pipocas cobertas de mel e oferecer em arvores selvagens para alimentar as pequenas aves,
Deixar presentes na natureza, fazer,
fazer rodas do ano,
Decorar um tronco de yule,
Pendurar guizos nas janelas de casa,
Manter um fogo aceso até ao alvorescer,
Acender uma vela em todas as divisões da casa (para trazer luz em todas as divisões),

Sentido Simbólico em nosso ser:

Yule é o momento de renascer, de transformação, de fazer uma introspecção sobre nos próprios lembrando-se sempre que dias melhores virão.
Refletir sobre a humanidade e natureza, a importância de não olhar e pensar apenas em nos e reconhecer a humanidade e todos os seres vivos como um todo necessário e vivo.
Palavra-chave: Esperança, tal como acontece na natureza, que dorme calmamente pronta a despertar, mesmo sabendo que dias de frio ainda vêem pela frente sabem que persiste a esperança.
No Yule as roupas são sóbrias celebrando o inverno que chega.
Come-se frutas, bolos de castanhas embebidos em cidra, carne de porco, chás de hibisco ou gengibre.
Celebrava-se o nascimento da Criança Solar ou "Rei Sagrado".
É o dia mais curto do ano, onde se busca a criança interior em contato com a Deusa Mãe.

Fazendo uma Tora de Yule (Yule Log)

Uma Tora de Yule tradicionalmente é feita de carvalho, mas qualquer outro tronco de árvore pode substituí-lo.
Antigamente era utilizado para proteger a casa.
A tora do ano anterior era queimada na lareira, enquanto uma nova era decorada e colocada no lugar da antiga.
Para fazer uma Tora de Yule você vai precisar de:
· Uma fita vermelha, uma fita verde e uma fita dourada;
· Ramos verdes;
· Uma tora de madeira

Enfeite a tora com ramos verdes e amarre-os com as fitas vermelha, verde e dourada.
Enquanto enfeita a tora, peça à Deusa que o seu lar seja protegido e abençoado.
Guarde-a em um lugar de destaque em sua casa até o ano seguinte, no qual ela deverá ser queimada e substituída por uma nova.

Tora de Yule Alternativa

Esta Tora de Yule é ideal para enfeitar o Altar na celebração do Sabbat.
Você precisará de:
· Uma vela branca, uma vela preta e uma vela vermelha;
· Fitas verdes, vermelhas e douradas;
· Ramos verdes;
· Um tronco fino de aproximadamente 30 cm e com três furos subseqüentes ao longo da madeira.
Enfeite o tronco com as fitas e com os ramos verdes.
Coloque uma vela em cada furo.
Coloque a Tora de Yule sobre o Altar e acenda as velas como parte de cerimônia do Sabbat.

Ritual de Yule
Honra a Deusa Mãe, celebra o nascimento do Deus
Simbologias: Renascimento, Transformação, Luz, Inspiração, Criatividade, Regeneração, Beleza, Paz, Harmonia, Felicidade, Novos Recomeços, Crescimentos, Prosperidade, Crescimento Profissional, Cura, Proteção, Equilíbrio, Meditação, e rituais relacionados com mulheres grávidas e crianças recém nascidas.
Influencias: Moderação, Esperança, Temperança, Equilíbrio, Harmonia, Alegria, Paz…

Em YULE é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas.
É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria.
Coloque flores e frutos da época no altar.
O altar é decorado com plantas como o pinho, alecrim, louro, zimbro, cedro, camomila, sálvia. Folhas secas também podem ser colocadas sobre o altar.
No interior do caldeirão coloque uma vela dourada.

Material necessário:
- Uma vela dourada;
- Uma vela branca;
- Uma vela verde;
- Uma vela vermelha;
- Folhas de louro;
- Um sino;
- Taça com vinho.

Procedimentos: Fixe a vela dourada no interior do seu Caldeirão.
Disponha a vela vermelha do lado direito do seu Altar, a vela verde do lado esquerdo e a branca ao centro.
Trace o Círculo Mágico e então diga:
Hoje, invoco os poderes do Espírito da luz.
Uno minha força mágica à energia da Criança da Promessa para que o Sol renasça.
Acenda a vela vermelha e diga:
Com esta vela eu honro todos os espíritos do Fogo.
Acenda a vela verde e diga:
Com esta vela eu honro todos os espíritos da Natureza.
Acenda a vela branca e diga:
Com esta vela eu celebro o Espírito do Inverno.
De pé, diante do caldeirão, contemple seu interior. Diga estas palavras:

" Não me aflijo, embora o mundo esteja envolto em sono
Não me aflijo, embora os ventos gélidos soprem
Não me aflijo, embora a neve caia dura e profunda
Não me aflijo, logo isto também será passado."

Acenda a vela do caldeirão. Enquanto as chamas crepitam, diga:

"Acendo este fogo em sua honra, Deusa Mãe.
Você criou vida a partir da morte; o calor do frio;
O sol vive novamente; o tempo de luz está crescendo.
Bem-vindo, Deus solar que sempre retorna!
Salve, mãe de Tudo!

Eleve os seus braços aos céus e diga:

Pelo chifre e pela luz
Celebro e dou boas-vindas à Criança da Promessa,
ao Sol renascido que nasce entre os vales, rios e montanhas.
Seja bem-vinda, Criança Divina.

Medite sobre o Sol, sobre as energias ocultas que adormecem durante o inverno, não apenas na Terra, mas em nós mesmos.
Pense no nascimento não como o início da vida, mas sim como sua continuação.
Dê as boas-vindas ao retorno do Deus.
Após algum tempo, pare e, novamente de pé diante do altar, diga:

"Grande Deus do Sol,
Saúdo o Teu retorno.
Que brilhes sobre a Deusa;
Que brilhes sobre a Terra,
Espalhando as sementes e fertilizando o solo.
A Ti todas as bênçãos,
Ó Renascido do Sol!"

Pegue as folhas de louro e macere-as em suas mãos, fazendo um pedido à Deusa e ao Deus Sol. Coloque-as no Caldeirão junto com a vela.
Toque o sino por três vezes e diga:

Abençoados sejam a Deusa e o Deus que giram mais uma vez a Roda da Vida.
Dou as boas-vindas a Yule e celebro o movimento eterno da Natureza.
Que a luz do Deus brilhe e que todos sejam por ela.

Eleve a Taça de vinho, dizendo:

Eu bebo este vinho em homenagem à Deusa e à Criança do Sol.

Beba o vinho e faça uma libação. Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Destrace o Círculo.

Ceia de Yule

Deve haver fartura na mesa.
Os Celtas representavam os três mundos, agradecendo assim a caça e a pesca, representavam um prato com peixe (água), um prato com carne, geralmente assada, (terra) e um prato de aves (ar).
Todas as extravagâncias são permitidas, usem e abusem dos doces e das especiarias.

Alimentos: bolos de frutas, nozes e pães variados, Batatas, Cenouras, Alhos-Porros, Nabos, Queijos, Guizados, Frango, Perdizes, Peru, Porco, Leitão, Pombo, Coelho, Lebre, Javali, Salmão, Bacalhau

Frutas: uvas, maçãs, Peras, melões, ameixas, laranjas, frutos secos, nozes, castanhas, frutas como maçãs e peras,

Especiarias: Noz, Amêndoas, Gengibre

Comidas: bolos de castanhas embebidas em cidra, gemada e peru assado, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, Biscoitos em formas de estrelas, luas, animais, sol…, bolos, Tronco de natal, Rabanadas, Broas, Tortas, Pizzas (saliente-se que as pizzas e tortas tem a forma circular representando a roda do ano ou o próprio sol), Mel, Chocolates, Leite

Bebidas: Bebidas para aquecer, gemada e vinho quente com especiarias, vinho quente e frio, cerveja, cidra quente e fria, chás, egg-nog, leite com mel, leites quentes, ponches quentes, Chás de hibisco ou gengibre …

Receitas para o dia de Yule

Pão Árabe

Ingredientes:
- 650 g de farinha de trigo
- 1/2 colher (sobremesa) de sal
- 1/4 copo de óleo
- 2 ovos inteiros
- 1 colher (sobremesa) de açúcar
- 1 1/2 tablete ou 22.50 g de fermento biológico (para pão)
- 2 1/2 xícaras (chá) de leite

Modo de Fazer:
Junte todos os ingredientes, amasse bem e deixe descansar por 30 minutos.
Em seguida faça bolinhas que caibam na palma da mão, coloque-as em uma mesa polvilhada com farinha, abra-as com o rolo no formato de discos.
Em assadeira pré-aquecida no forno, coloque os discos para assar por cerca de 15 minutos.

Kleinur de Yule (biscoitos de raio de sol)

900 g de farinha de trigo;
240 g de açúcar branco;
60 g de margarina;
1 colher (chá) de essência de baunilha;
1/2 colher (chá) de soda (para alimentos);
5 colheres (chá) de fermento p/ bolos;
1/2 litro de leite;
1 ovo;
Bata a margarina e a farinha misturando aos outros ingredientes.
Faça um monte na massa, cave um buraco no meio e misture o leite de forma que a massa fique homogênea.
Misture bem até que fique uma massa lisa, sem caroços.
Deixe a massa descansar por duas horas e estique-a com o rolo de macarrão.
Corte em diamantes e faça um canal no meio dos biscoitos, bem de leve, só para decorar.
Se quiser pincelar com gema de ovo, só para dar um tom dourado, ficará bem bonito.
Unte a assadeira e leve ao forno até assar por completo.

Fatias Escocesas

Ingredientes:
- fatias de Pão
- azeite de oliva
- leite
- carne
- batatas
- cebolas
- temperos à gosto
Modo de Fazer:
Corte fatias de pão, forre uma assadeira untada com azeite de oliva e molhe as fatias com ½ copo de leite.
Cubra o pão com fatias finíssimas de carne temperada, batata e cebola.
Tempere com sal e cebola a gosto e leve ao forno por meia hora.

Bolo Tronco Licor de Yule

Ingredientes:
- 6 ovos
- ½ xícara de rum
- ½ xícara de whisky
- ½ xícara de licor de cacau ou creme irlandês
- 1 e ½ litro de leite
- 1 xícara de açúcar
Modo de fazer:
Bata as gemas com o açúcar e reserve.
Bata as claras em neve, adicione as gemas mexendo lentamente, adicione os outros ingredientes mexendo com cuidado.
Ao servir, salpique cada copo com nozes picadas.

Peru de Yule

Ingredientes:
- 1 peru (ou chester)
- champingons (cogumelos)
- sálvia
- cebola
- nozes picadas
- manjericão
- ovos cozidos
Modo de Fazer:
Se o peru ou chester não estiver temperado, temperar à gosto com seus temperos usuais e um pouco de vinho branco.
Para fazer o recheio, passe os cogumelos na manteiga e os tempere com sálvia.
Misture o resto dos ingredientes, bem misturados e recheie o peru ou chester.
Leve ao forno, até que fique dourado.
Eventualmente, banhe-o com manteiga.

Peru Vegetariano de Yule

Ingredientes:
- 3 xícaras de glúten moído
- 1 xícara de castanha-do-pará moída - alho
- cheiro verde
- louro moído
- 3 cebolas raladas
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 3 ovos
- 1 xícara de chá de farinha de rosca - manteiga
- sal a gosto
Modo de Fazer:
Misturar tudo, reservando uma clara.
Dar a forma de peru, untar esse peru com clara, farinha de rosca e manteiga.
Assar 1 hora e meia coberto com papel alumínio e depois descoberto.
Decorar com ervilhas, azeitonas e farofa com uvas passas.

Troncos de Queijo

Ingredientes:
- 2 pacotes de 180g de cream cheese
- 1 pote de queijo defumado em pasta - 1 pote de 300g de cheddar crremoso
- ½ colher (chá) de cebola picada
- ½ colher (chá) de Molho Worcestershirre (Molho Inglês)
- ¼ de xícara de leite em pó
- ½ xícara de nozes pecã ou nozes bem ppicadas

Modo de Fazer:
Deixe os quatro queijos em temperatura ambiente por cerca de uma hora.
Ponha-os numa tigela com cebola e molho Worcestershire.
Misture com um garfo até ficar cremoso e bem misturado (normalmente usa-se as mãos). Adicione o leite em pó, um pouco por vez, até misturar por completo.
Cubra e resfrie até ficar firme - normalmente quatro horas.
Forme rolos de cerca de 5cm de espessura.
Passe esses rolos de queijo sobre as nozes moídas.
Embrulhe em papel manteiga e resfrie até ficar pronto para servir com bolachas.

Shortbread (Amanteigado) Escocês

Ingredientes:
- 1½ xícara de farinha peneirada
- 1½ xícara de açúcar peneirado
- 1 xícara de manteiga

Modo de Fazer:
Peneire a farinha e o açúcar numa tigela média; misture a manteiga até que a mistura fique quebradiça.
Trabalhe a massa formando uma bola com suas mãos e bata por cerca de dez minutos.
Forme um retângulo de 0,5 cm de espessura por 35 x 30 cm numa fôrma grande sem untar. Corte quadrados ou losangos de 5,5 cm com uma faca afiada.
Decore com confeitos coloridos se desejar.
Asse por 45 minutos ou até ficar firme e levemente dourado.
Corte novamente o shortbread nas marcas e separe cuidadosamente.
Manuseie com extremo cuidado! Remova da fôrma.
Guarde num pote hermético com folhas de papel-manteiga em camadas.
Se armazenado por algumas semanas, esse shortbread assume um delicioso e delicado sabor.

LOMBO DE PORCO COM FRUTOS SECOS (Receitas de Yule)

Ingredientes:
- 6 ameixas secas;
- 8 alperches secos;
- Vinho branco;
- 750 g de lombo de porco ;
- 50 gr. de bacon em fatias;
- 100 gr. de margarina ;
- 0,5 dl de água ;
- sal; pimenta ;cravinho.
Modo de Fazer:
Coloque numa tigelinha as ameixas e os alpenses.
Cubra com vinho branco e deixe ficar assim durante a noite.
Tome o lombo de porco num só bocado e dê-lhe um golpe a todo o comprimento de modo a obter uma bolsa.
Polvilhe o interior com pimenta e a ponta de uma faca de cravinho.
Revista a parte interior da carne com as fatias de bacon.
Escorra os frutos, enxugue-os com papel absorvente e reserve o vinho onde estiveram de molho. Parta os frutos em bocados.
Recheie com eles a carne e cosa a abertura.
Tempere a carne com um pouco de sal (atenção, o bacon já tem sal).
Aqueça bem a margarina e doure a carne em fogo forte de todos os lados.
Reduza o calor e deixe cozer emfogo moderado cerca de 1 hora e 30 minutos.
Misture os 0,5 dl de água com 0,5, dl do liquido de debulhar os frutos regue a carne com esta mistura, a pouco e pouco, durante a cozedura.

Bolo da Bruxa

Ingredientes:
- 1 xícara de mel
- 1 xícara de açúcar
- 1 xícara de manteiga
- 5 ovos
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 3 colheres de sopa de yogurte
- casca de limão ralado
- 1 pitada de manjericão
- 1 colher de sobremesa de fermento
- 2 maçãs cortadas em rodelas no sentido horizontal com casca
Procedimento:
Bater bem os três primeiros ingredientes, acrescentar os ovos e continuar a bater.
Colocar a farinha e os outros ingredientes, menos as maçãs.
Untar uma forma com manteiga, polvilhar açúcar com canela, colocar as rodelas de maçãs e jogar a massa por cima.
Assar em forno já aquecido.
Este bolo é ideal para ser utilizado nos sabás, ou quando quiser promover um encontro entre bruxas.
ESSA É UMA RECEITA COM INGREDIENTES PRÓPRIOS PARA O YULE.

COGUMELOS COM HIBISCOS DAS BRUXAS
Poucas pessoas hoje em dia têm tempo de preparar esta antiga receita grega de acordo com a original mas, se você tiver tempo, enrole a mistura em folhas de massa folhada.
Ingredientes:
- 1,3kg de cogumelos frescos
- 1/2 xícara de cebolas picadas
- 1 barra de margarina
- margarina derretida para dourar
- 1/2 xícara de parmesão ralado
- pimenta e sal a gosto
- 3/4 de xícara de farelo de pão
- 450g de massa folhada ou rolos de massa pronta
- hibiscos o quanto baste.
Procedimento:
Limpe os cogumelos e pique-os bem fininhos.
Doure a cebola na margarina até que todo o líquido desapareça.
Coloque um punhado de hisbiscos despetalados.
Remova do fogo e acrescente o queijo, o sal, a pimenta e o farelo de pão.
Separe a massa pronta.
Forme círculos com a massa, de espessura bem fina.
Use cerca de uma colher de chá do recheio em cada círculo.
Dobre a massa formando um semicírculo e feche as bordas com um garfo.
Coloque em uma forma antiaderente. Espalhe a margarina derretida sobre as massas.
Asse no forno a 170ºC durante 15 a 20 minutos, ou até dourar.
Coloque os hibiscos em volta.
Sirva quente.
Se não utilizar massa folhada, abra cuidadosamente uma folha de massa por vez e recheie. Dobre em formato triangular.

LICOR de ROSAS

Ingredientes
1 l de aguardente
0,5 kg de açúcar branco
pétalas de 5 ou 6 rosas
1 pau de baunilha
Preparação
Põe-se num frasco um grande punhado de pétalas de rosas vermelhas ou cor-de-rosa, enche-se de aguardente e deixa-se ficar 2 ou 3 dias.
Depois passa-se por um passador de rede fina e deita-se a aguardente por cima.
Como o açúcar deve ficar bem derretido, se for necessário passa-se várias vezes pelo passador de rede.
Finalmente junta-se um pau de baunilha.

Leite quente com whisky

Ingredientes:
2 Xícaras (chá) de leite
3 Colheres (sopa) de whisky
2 Colheres (sopa) de mel

Preparação:
Coloque o leite numa panela e leve ao lume para ferver.
Fique atento para não deixar vir por fora.
Desligue o lume e junte o whisky e o mel e misture bem.
Coloque em xícaras ou canecas e sirva bem quente.

Vinho Quente

1 litro de Vinho Tinto de boa qualidade
Brandy
2 Laranjas
1 Limão
Paus de Canela
Cravinho da Índia
Gengibre
Açúcar
Aquecer o vinho juntando o sumo de 2 laranjas e 1 limão, açúcar e as especiarias a gosto.
Não deixar o vinho ferver, mantendo sempre o lume brando.
Se quiser dar um gosto mais forte pode também juntar as cascas das laranjas à mistura, enquanto aquece, mas não se esqueça de as retirar antes de servir.
As especiarias são bastantes fortes, por isso não exagere, mas se tiver dúvidas vá provando para se certificar que está a seu gosto.
Antes de acabar junte um cálice ou copo de Brandy.
Ao servir, use um coador para filtrar o vinho das sementes se optar servir individualmente em cada copo, mas se preferir pode usar uma taça de ponche onde cada pessoa se poderá servir.
Espalhe paus de canela pela mesa: podem servir para decorar os copos onde se serve o vinho quente intensificando assim o seu sabor e deixam a sala ainda mais perfumada.
Agora é só relaxar e deixar-se ir ao sabor do vinho exótico que lhe vai aquecer a alma e apurar os sentidos...

UM BRINDE A YULE!