Luma Elora Aislin

Luma Elora Aislin
Sabá de Ostara

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Um poema especial....


Idiotia
por Von Gothia

Doce segredo de mim mesmo,
Que se perde por campos alvos,
Aonde se perde um lar,
Aonde se esconde um olhar.

Números, sílabas, cumprimentos,
Uma sucessão de momentos,
Intrigantes conspirações,
Oh, afinal, quem sou eu?

Ruge o vento,Voa a águia,
Resplandescente a risca do Sol,
O mundo volta a brilhar.

Ao som do mar ao fundo,
Foram da vida apenas um olhar,
Retirando esplendidamente deste seio,
Idiotia, sois meu lar!

Von Gothia, um poeta que poetando vai pela madrugada e encontra o sussuro de fora, iluminado no seu sensível interior

Mensagem de Mestres.....muito especiais...




A Alma do Mundo




Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.


Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.



Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.


Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.



Uns queriam um emprego melhor;

outros, só um emprego.


Uns queriam uma refeição mais farta;

outros, só uma refeição.


Uns queriam uma vida mais amena;

outros, apenas viver.


Uns queriam pais mais esclarecidos;

outros, ter pais.


Uns queriam ter olhos claros;

outros, enxergar.


Uns queriam ter voz bonita;

outros, falar.


Uns queriam silêncio;

outros, ouvir.


Uns queriam sapato novo;

outros, ter pés.


Uns queriam um carro;

outros, andar.


Uns queriam o supérfluo;

outros, apenas o necessário.




Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.


A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.



Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena.



Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!





(Chico Xavier)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Conversando sobre o belo texto de Will Tom.




Uma conversa ligeira, e não menos importante, para agradecer meu querido amigo Will Tom, que me concedeu a honra de poder postar em meu humilde bloguinho, seu belo material sobre o PRETO.


Assim esclareço que os textos que vão da parte I a parte VI, é da autoria do querido irmão, um espírito agraciado com a luz e benção de SANTA SARA.


Querido amigo WILL TOM muito grata pelo teu carinho.


Luma Elora Aislin, uma bruxa fascinada por preto....afinal, emagrece.....

Estudo do Preto...parte I



O PRETO -


Negação das Cores.


Se o branco é a reunião de todas as cores, o preto é a ausência de toda cor. O preto é, propriamente dito, a sombra, a obscuridade, a noite.


Para René-Lucien Russeau, o preto é a negação da luz, tornando-se por isso o emblema de toda negação, do Nada.


É naturalmente o símbolo da morte, que é a negação da vida.


Na Antigüidade, touros pretos eram sacrificados a Netuno.


Na antiga Índia sacrificavam-se cavalos e touros negros ao Rio Indo.


A cor de Saturno, por vezes, era negra e o seu dia era sábado, o mesmo dia de Jeová para os hebreus. (Jeová é um Deus com características vulcânicas, em que a lava endurecida é escura).


Saturno, o deus do tempo edevorador dos próprios filhos traz uma foice na mão, como a morte.


O sábado (sabbat) também é o dia de alguns feiticeiros, que cultuam a natureza e suas profundezas.


Alguns cultos satânicos também utilizam o sábado e a cor negra.


O livro de Gênesis dos Persas (Boun-de-Mesch) diz que o primeiro casal humano, quando perdeu a graça divina, cobriram-se de hábitos negros, para marcar o luto.


Provavelmente daí surgiu tal costume, para marcar a perda de um ente querido.


Entretanto, não podemos nos esquecer de que alguns monges e monjas se vestem de negro para trazer à morte os prazeres terrenos (buscando o grau espiritual).


A Terra, enquanto império dos lugares ocultos subtraídos à luz, das grutas, dos poços, dos cursos d'água antes de irromperem à luz do dia, é simbolizada pelo Negro.


O Céu é branco e a Terra é negra e é do abraço de ambos que nascem todos os seres.


Para muitas culturas o negro é a sombra, o nosso duplo; a obscuridade, a noite. É o aspecto mais profundo, o subterrâneo, as grutas, o fundo do mar e o espaço infinito, da noite.


A noite é uma nova vida.


Todo fim é também um recomeço infinito, matéria ou não.

Estudo do Preto...parte II




Assim como o inverno, que prepara a primavera, o preto é símbolo de mudança de estado, transmigração.

Muitos associam o Corvo como um animal de mau presságio, entretanto, é símbolo de abnegação. Quando o corvo percebe que causou prejuízo a algo ou a alguém, o animal se suicida.



Na mitologia antiga, as duas pombas pretas deixam o Egito e fixam residência em um carvalho e dão os nomes aos deuses da Grécia.

Dois corvos denominados Memória e Pensamento acompanham Odin, na mitologia nórdica, e ficam voejando a deusa Saga, murmurando em seus ouvidos o passado e o futuro.


O negro, embora seja ausência das cores, simboliza a metamorfose dos elementos que chegam ao fim para um novo começo.

As cores marrom e cinza são associadas ao preto.

O marrom é a cor das cascas das árvores, da terra, de alguns excrementos.

Os excrementos ressecados apresentam a cor negra.

O marrom simboliza o fogo obscurecido pela fumaça e pelas cinzas.

Algumas folhas mortas e secas, apresentam a cor enegrecida. A folha morta é símbolo de decadência física e moral.


Alguns ciganos evitam o marrom e o negro nos umbrais das portas das carroças, pois acreditam trazer influência de negatividade, maus espíritos...


Na antiga pintura católica, Judas vestia amarelo, que simbolizava traição, e tinha cabelos marrons ou ruivos, que também significavam traição.

Não podemos esquecer que marrom e ruivo são cores vulcânicas.


Para os hebreus, o cinza simboliza luto. Alguns, ainda, se cobrem de cinzas em períodos de luto.

Cinza é a obscuridade da razão.

Na França, em algumas regiões, quem bebeu demais, diz-se que está 'cinza'.



Na Física, o preto absorve todas as cores e não transmite nenhuma.

É a cor do egoísmo, do egocentrismo, detentor do segredo, que não passa para ninguém.

O preto é o casulo, o ventre, onde o elemento se alimenta e cria forças para o nascimento.

Estudo do Preto...parte III




Alguns grupos ciganos respeitam o preto, mas sempre quebram essa cor com o dourado, com um cordão de ouro. Para muitos clãs, o preto da noite substitui o preto da roupa.


Alguns grupos afirmam que, em ambientes sem luz espiritual, o preto pode deixar o caminho livre para a entrada de negatividades, já que não transmite luz e cor e se adapta ao escuro.


No entanto, em determinadas situações físicas, o preto é um grande aliado na camuglagem.


Uma pessoa quente, para alguns grupos, não deve utilizar o preto por muito tempo, pois absorverá a 'quentura' física e espiritual, que pode ser negativa.


Para uma 'quentura' física e espiritual sempre positiva, outras cores podem ser usadas.


Para alguns grupos, os dias correspondem a:




Domingo - AMARELO ou LARANJA - Ouro;




Segunda - PRATEADO ou AZUL PÁLIDO - Prata;




Terça - VERMELHO - Ferro;




Quarta - PÚRPURA - Mercúrio;




Quinta - AZUL CELESTE - Estanho;




Sexta - VERDE - Cobre;




Sábado - PRETO - Chumbo.

Estudo do Preto...parte IV




Para outros grupos, não há signo zodiacal preto.


Assim, temos:


Áries - VERMELHO;


Touro - VERDE-ESCURO;


Gêmeos - PÚRPURA;


Câncer - BRANCO AZULADO;


Leão - AMARELO DOURADO;


Virgem - VERDE;


Libra - VERDE AZULADO;


Escorpião - VERMELHO ESCURO;


Sagitário - JACINTO (diversas cores);


Capricórnio - VERDE-CLARO;


Aquário - BRANCO;


Peixes - AZUL-ESCURO.



Nos brasões medievais, o preto significava prudência, sabedoria, constância nas tristezas e nas adversidades.

Algumas feiticeiras ciganas associavam o preto à cor das provas do sofrimento, do mistério e do abrigo dos inimigos.

Algumas ciganas antigas afirmam que o preto era a cor da existência divina, pois compreende todas as outras cores e onde não se pode reconhecer cor nenhuma.

O Catolicismo Medieval discriminou muito o preto.

O preto e o pardo eram as cores das roupas das camadas pobres. Essas camadas eram compostas por parteiras e curandeiras.

A camada pobre medieval era imensa e não tinha acesso a recursos higiênicos e essa condição foi associada ao demônio cristão, um meio de o Clero desconsiderar como semelhantes os menos abastados.

Mais tarde, os povos negros e pardos também foram associados ao diabo, de forma que, até 1700, a Igreja dizia que os negros escravizados, os índios e os povos amarelos orientais não tinham alma. Eram como os animais. Não receberiam céu ou inferno, logo, podiam ser judiados...

Os ciganos encontravam-se nesses grupos, por apresentarem uma pele amorenada, empardecida.

Estudo do Preto....parte V






É interessante perceber que somente as culturas machistas associam a noite (feminino) ao mau e ao demoníaco...


Percebemos aqui o medo do homem (macho) em relação à mulher (fêmea).




Na alegoria adâmica, o homem, ao ser questionado por Javé sobre o que fizera, Adão, imediatamente, acusa a companheira:'A mulher que tu me deste, ela me deu do fruto e comi'...




O homem não aceita o próprio erro e despeja sobre a mulher suas inseguranças, a fêmea criada enquanto ele dormia (em escuridão)...




Uma observação, embora o preto seja a cor do luto, na China, o branco é que marca esse sentimento.




Para os Yorubás há quatro cores sagradas, divididas em dois pares:O vermelho e o verde são as cores da vida. (Para o povo cigano também, é o início).




O preto e o branco são as cores da não-vida, com a diferença de que o negro é a cor do solo e dos espíritos mortos recentes, cujos corpos estão apodrecendo no útero na mãe Terra; o branco é a cor da água e dos embriões contidos no sêmen, dos espíritos que ainda estão se preparando para nascer.

Estudo do Preto.... Parte VI

Para alguns grupos ciganos, uma pessoa vestida de branco não absorve qualquer energia do ambiente, pois reflete a luminosidade de todas as cores. O branco seria uma faca de dois gumes. Protege a pessoa do que é mau energeticamente, mas não deixa absorver o que é bom.




Na psicologia, o branco é um recurso muito usado por pessoas que fogem das emoções.(O excesso de branco cria apatia e depressão, pois a pessoa não recebe estímulos coloridos).




Para alguns grupos humanos, roupas pretas podem dar efeitos sensuais. Dizem que acumulam muita energia.




Em operações mágicas, alguns grupos, inclusive ciganos, podem utilizar roupas pretas. São úteis para compensarem o que gastam em projeções mentais. Nesse caso, também utlizam tapetes pretos e calçados pretos, de material isolante para não dispersar energia pelos pés. Para esse caso, precisam estar muitíssimo equilibradas. Para a sua própria proteção utilizam outras cores por baixo e não deixam de usar ouro ou prata. Grupos que usam roupas longas, capas, túnicas negras, utilizam um cordão dourado na cintura, prática que aprenderam das antigas religiões européias, no início da Idade Média.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Seguindo no preto....








Preto é a cor dos Orixás da morte e do destino, como Omulu e Exu; o branco é a cor de Oxalá, o Orixá da fecundidade masculina que, no Brasil, é o pai de todos os orixás. É por isso que o branco é muito usado nas cerimônias das religiões afro-brasileiras, em sinal de respeita a Oxalá, e não porque seja considerado 'melhor' do que o preto.


As pessoas muito puritanas e reprimidas, geralmente, consideram o preto uma cor má. Isso porque o preto, por ser uma cor quente, age através de efeitos físicos e psicológicos, exigindo atividade e, para alguns, essa atividade significa afloramento dos impulsos sexuais.


O preto, como cor do carvão, evoca o processo de combustão, prelúdio de regeneração e encerra uma idéia de ressurreição. Os ritos iniciáticos da antigüidade tinham provas noturnas: o postulante atravessa uma morte simbólica num lugar obscuro, para tornar-se um homem novo e renascer para a vida espiritual.