Luma Elora Aislin

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Sabá de Ostara

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Vermelho....colometria, ciência da cor, visão e fotografia...


Colorimetria, ciência da cor, visão e fotografia



O vermelho, junto a duas outras cores, compõe o que se conhece por cores primárias, aquelas que, combinadas entre si, geram todas as outras.Esta cor, junto ao azul e ao amarelo, é considerada pigmento-primária, ou seja, é independente e não se decompõe, já que não deriva de nenhuma outra cor. Ao que o vermelho é misturado com as outras duas primárias, gera o preto - conhecido como ausência total de cor; ao que se mistura com apenas uma outra, o resultado é uma cor secundária; ao que se mistura com uma cor secundária, o resultado é uma terciária. Há ainda a possibilidade de se gerar as cores intermediárias, que são obtidas durante a transição de primária para secundária.


O vermelho é um número de cores semelhantes evocadas pela luz constituída essencialmente da maior onda de luz visível pelo olho humano, na gama de comprimento de onda de cerca de 630 a 740 nm. As ondas maiores que esta são chamadas de infravermelho, ou "abaixo do vermelho", e não podem ser vistas pelo olho humano. O comprimento de onda vermelha tem sido um fator importante nas tecnologias de raio laser, especialmente o laser vermelho, utilizado inicialmente em tecnologias de discos compactos, mais tarde substituído por lasers azuis, uma vez que o comprimento da onda vermelha faz com que as gravações ocupem mais espaço em disco que a tecnologia de laser azul.


Cientificamente, a principal teoria para a razão pela qual os primatas desenvolveram sensibilidade ao vermelho diz que esta foi a maneira encontrada para distinguir frutas maduras de frutas verdes e vegetação não comestível. Isto teria levado a novas adaptações que se aproveitaram dessa nova capacidade, tais como as faces vermelhas de babuínos. A luz vermelha também é utilizada para preservar a visão noturna em situações de pouca luz, uma vez que as células bastonetes do olho humano não são sensíveis ao vermelho.O vermelho é ainda uma das três cores aditivas primárias da luz, complementar ao ciano, no sistema de cor vermelho-verde-azul (RGB), mas não é subtrativa primária no espectro de cores azul-vermelho-amarelo-preto (CMYK).


Um uso comum do vermelho como uma cor aditiva primária é no modelo de cores RGB. Como o vermelho não é por si só uma cor padronizada, misturas de cores com base nele também não são especificações exatas da cor. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, estabeleceu certas especificações de quais tintas devem ser usadas quando o vermelho é indicado num projeto. Para que os computadores possam produzir cores exatas, o vermelho precisa ser definido em termos de um espaço de cor absoluta, como na correção de cor sRGB (de modo que o vermelho seja produzido de forma padronizada e não apenas cheio da intensidade do corante vermelho).


O vermelho possui diferentes nomes devido a variação de sua obtenção, que podia vir de um minério, de um vegetal ou até mesmo de um inseto.Para se estudar esta cor em âmbito mais técnico e específico, foi preciso seguir certos procedimentos, que geraram um esquema didático e organizado de análise não só para o vermelho, mas para todas as cores. É necessário que se compreenda a natureza física e gnosiológica da cor, bem como as espécies, as propriedades, a psicodinâmica, a harmonia, o ritmo e as alianças entre uma arte e outras artes. Para se entender o que é uma cor fisicamente, é necessário que se tenha em mente o conceito de luz e o comprimento de onda. O vermelho, por exemplo, quando raios luminosos penetram em um prisma, desvia-se em ângulo menor, bem próximo ao azul, verde, amarelo e laranja. Por ser uma cor cuja sensibilidade (em aspecto físico) é maior aos olhos, o vermelho é percebido por daltônicos e sua maior luminosidade atiça cães e touros, que não percebem cores, mas sim luz. Uma criança, que até os dois anos reage primeiro à luminosidade, prefere o vermelho para vestir e ter em seus brinquedos.


Os vermelhos que se distinguem por seus nomes de carmim, granza, alizarina, carmesim, cochinilha, solferino etc., têm, em geral, a mesma base cromática, ainda que a sua origem seja distinta. O vermelho mais espectral é o carmim. O escarlate é um vermelho intenso, com um leve matiz violácio. O vermelhão e o cádmio vermelho são vermelhos alaranjados. Todas as variedades de vermelhos azulados ou laranjas, tais como o vermelho de Veneza ou Sevilha, Siena tostada, cereja, caoba, etc. são vermelhos.

A luminosidade desta cor enquanto primária é de 17%, sendo notavelmente viva. Seu brilho se mantém ao ser misturada com o amarelo para formar o laranja. Todavia, ao ser misturada com o azul, esta luminosidade decaia consideravelmente. Ao ser misturada com outras cores para formar pigmentos terciários, sua neutralização não impede que existam resultados luminosos. Definida através de relações extrínsecas, de cromatismo, intensidade e luminosidade, o vermelho apresenta uma gama de variações cujos nomes possuem relações culturais, como o vermelho cardeal, que refere-se a cor usada pelos cardeais da Igreja Católica.

Na fotografia, a iluminação vermelha foi - e por vezes ainda é - utilizada como uma luz segura para se trabalhar num quarto escuro, uma vez que ela não expõe o papel fotográfico e outros filmes. Embora a maioria dos quartos escuros modernos utilizem a iluminação cor de âmbar como luz segura, a iluminação vermelha está intimamente associada com os quartos escuros na mente da maioria das pessoas.


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