Luma Elora Aislin

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Sabá de Ostara

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Falando de bruxas III.



Outra...............

É difícil reconhecer uma bruxa somente pelo físico. Algumas pessoas fazem questão de mostrar que são “bruxas”: aquelas que se vestem constantemente de preto, utilizam uma corrente com pentáculo ou algum pingente de pedra, outras tem cabelos compridos repartidos ao meio e unhas compridas, às vezes pintadas de preto. Mas nem sempre elas são o que dizem ser, muitas vezes até porque não sabem como ser.
Ser bruxa não é utilizar um feitiço quando as nossas possibilidades para resolver um problema estão esgotadas.
Não é também conhecendo os nomes das ervas e decorando as jogadas de tarô que nos tornamos bruxas.
Ser bruxa não é ainda manipular o mundo através de poderes sobre-humanos.
A autêntica bruxa mora no interior da pessoa. E aquela mulher que aparenta ser o que é de verdade, estando satisfeita com o que é e não se preocupando com a opinião alheia em demasiado.
A bruxa sempre traz em qualquer ambiente, um clima de força e alto astral. Elas estão por todas as partes, destacando-se pela sua sensibilidade, beleza indescritível e energia contagiante.
Para a maioria das bruxas, o senso de humor é indispensável. É sempre importante estar de bem com a vida, semeando força e alegria.
No instante em que nos tornamos bruxas, nos tornamos muito mais sensíveis, pois começamos a prestar atenção nas coisas que até então passaram despercebidas.
Quando uma bruxa entra numa floresta, por exemplo, sente toda a intensidade das vibrações das árvores e plantas, se emociona com o delicado desabrochar das flores, se deleita com o barulho das águas, se encanta com o canto e o movimento de qualquer pássaro ou animal.
A bruxa assume sempre o seu papel como mensageira e guardiã da Grande Mãe. Ela não se gaba com uma criatura que possui poderes sobrenaturais, capaz de conseguir tudo num estalar de dedos. A bruxa possui a consciência de que é alguém como qualquer outro, assumindo a sua condição com simplicidade e naturalidade.

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