Luma Elora Aislin

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Sabá de Ostara

terça-feira, 7 de junho de 2011

Estudo do Preto...parte II




Assim como o inverno, que prepara a primavera, o preto é símbolo de mudança de estado, transmigração.

Muitos associam o Corvo como um animal de mau presságio, entretanto, é símbolo de abnegação. Quando o corvo percebe que causou prejuízo a algo ou a alguém, o animal se suicida.



Na mitologia antiga, as duas pombas pretas deixam o Egito e fixam residência em um carvalho e dão os nomes aos deuses da Grécia.

Dois corvos denominados Memória e Pensamento acompanham Odin, na mitologia nórdica, e ficam voejando a deusa Saga, murmurando em seus ouvidos o passado e o futuro.


O negro, embora seja ausência das cores, simboliza a metamorfose dos elementos que chegam ao fim para um novo começo.

As cores marrom e cinza são associadas ao preto.

O marrom é a cor das cascas das árvores, da terra, de alguns excrementos.

Os excrementos ressecados apresentam a cor negra.

O marrom simboliza o fogo obscurecido pela fumaça e pelas cinzas.

Algumas folhas mortas e secas, apresentam a cor enegrecida. A folha morta é símbolo de decadência física e moral.


Alguns ciganos evitam o marrom e o negro nos umbrais das portas das carroças, pois acreditam trazer influência de negatividade, maus espíritos...


Na antiga pintura católica, Judas vestia amarelo, que simbolizava traição, e tinha cabelos marrons ou ruivos, que também significavam traição.

Não podemos esquecer que marrom e ruivo são cores vulcânicas.


Para os hebreus, o cinza simboliza luto. Alguns, ainda, se cobrem de cinzas em períodos de luto.

Cinza é a obscuridade da razão.

Na França, em algumas regiões, quem bebeu demais, diz-se que está 'cinza'.



Na Física, o preto absorve todas as cores e não transmite nenhuma.

É a cor do egoísmo, do egocentrismo, detentor do segredo, que não passa para ninguém.

O preto é o casulo, o ventre, onde o elemento se alimenta e cria forças para o nascimento.

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