Assim como o inverno, que prepara a primavera, o preto é símbolo de mudança de estado, transmigração.
Muitos associam o Corvo como um animal de mau presságio, entretanto, é símbolo de abnegação. Quando o corvo percebe que causou prejuízo a algo ou a alguém, o animal se suicida.
Na mitologia antiga, as duas pombas pretas deixam o Egito e fixam residência em um carvalho e dão os nomes aos deuses da Grécia.
Dois corvos denominados Memória e Pensamento acompanham Odin, na mitologia nórdica, e ficam voejando a deusa Saga, murmurando em seus ouvidos o passado e o futuro.
O negro, embora seja ausência das cores, simboliza a metamorfose dos elementos que chegam ao fim para um novo começo.
As cores marrom e cinza são associadas ao preto.
O marrom é a cor das cascas das árvores, da terra, de alguns excrementos.
Os excrementos ressecados apresentam a cor negra.
O marrom simboliza o fogo obscurecido pela fumaça e pelas cinzas.
Algumas folhas mortas e secas, apresentam a cor enegrecida. A folha morta é símbolo de decadência física e moral.
Alguns ciganos evitam o marrom e o negro nos umbrais das portas das carroças, pois acreditam trazer influência de negatividade, maus espíritos...
Na antiga pintura católica, Judas vestia amarelo, que simbolizava traição, e tinha cabelos marrons ou ruivos, que também significavam traição.
Não podemos esquecer que marrom e ruivo são cores vulcânicas.
Para os hebreus, o cinza simboliza luto. Alguns, ainda, se cobrem de cinzas em períodos de luto.
Cinza é a obscuridade da razão.
Na França, em algumas regiões, quem bebeu demais, diz-se que está 'cinza'.
Na Física, o preto absorve todas as cores e não transmite nenhuma.
É a cor do egoísmo, do egocentrismo, detentor do segredo, que não passa para ninguém.
O preto é o casulo, o ventre, onde o elemento se alimenta e cria forças para o nascimento.