Como terá sido a noite esquecida de todas as memórias?
A primitiva noite ancestral da aurora da história,
em que um pequeno ser vivo chamou para perto da fogueira o seu neto e, apontando com dois dedos da mão uma estrela entre muitas no céu, pronunciou pela primeira vez o seu primeiro nome.
Com que gestos da mão e da fala rude, no entanto mais cheios de luz
do que a fogueira e mais ainda que as estrelas do céu,
teria acontecido aquilo um dia, no meio do silêncio da noite?
Como terá sido, uma outra noite ainda mais perdida na trilha do tempo em ele terá descançado sobre os ombros do neto o braço e, entre movimentos das mãos apenas e do olhar, terá ensinado a ele pela primeira vez um segredo, num tempo em que sob as estrelas do espaço não existiam sequer as palavras?
Sequer os nomes do mundo.
Como terá sido o desenho daqueles gestos sem voz e tão humanamente simples que sob a guarda dos astros os dois adormeceram?
Que pássaros da noite e que astros do céu e que flores noturnas dessas cujos perfume tão cheio torna um momento da vida de mistérios, e que outros seres vivos do Universo terão assistido aqueles instantes em que, o primeiro gesto e, depois, a palavra, terão criado o ato de inventar a troca de símbolos, de saberes e de sentimentos do mundo?
... entre gestos de amor e os de sabedoria primitiva: movimento das mãos, momentos do olhar, murmúrios de palavras e as primeiras frases do pensamento, viajando por infinitas manhãs e noites e multiplicando o inventário de passar os segredos humanos do mundo.
Ao longo de um caminho de montes e vales da história, que outros dias e outras noites primitivas terão testemunhado a trama dos mistérios em que, aprendendo com a vida a experimentar o fio da natureza, tocando com as ferramentas das mãos e do espírito o repertório sem fim dos seus recursos e segredos?
Em que momento perdemos , à maneira deles, e entre eles, à volta das fogueiras, na beira dos rios, tocando uns os corpos dos outros: aprendiam e ensinavam e de novo ensinavam e aprendiam...
criavam, fiavam e colhiam, fazendo circular os rituais do seu saber,
para que os filhos fossem mais sábios do que os pais e os netos ainda mais do que seus avós...
Vivendo, experimentando o mundo, tocando com os mesmo gestos
o que viam os outros tocarem com a sabedoria, e aprender com a vida, que entre todos os seres é o melhor mestre...
Descobrindo as lições de aprender uns com os outros através da vida coletiva, ao redor do calor dos corpos, olhando os dedos do artesão e as mãos do sábio e murmurando dentro do espírito as palavras que ouviam.
Onde está a Grande Árvore que dia a dia viajava o tamanho do seu tronco em direção ao Céu, carregada de saberes, entre eles o mais forte:
que a solidariedade aprendida deve ser de todos?
Da autoria de alguém muito especial....
que me disse, posta que a autoria foi...a vida.....
A primitiva noite ancestral da aurora da história,
em que um pequeno ser vivo chamou para perto da fogueira o seu neto e, apontando com dois dedos da mão uma estrela entre muitas no céu, pronunciou pela primeira vez o seu primeiro nome.
Com que gestos da mão e da fala rude, no entanto mais cheios de luz
do que a fogueira e mais ainda que as estrelas do céu,
teria acontecido aquilo um dia, no meio do silêncio da noite?
Como terá sido, uma outra noite ainda mais perdida na trilha do tempo em ele terá descançado sobre os ombros do neto o braço e, entre movimentos das mãos apenas e do olhar, terá ensinado a ele pela primeira vez um segredo, num tempo em que sob as estrelas do espaço não existiam sequer as palavras?
Sequer os nomes do mundo.
Como terá sido o desenho daqueles gestos sem voz e tão humanamente simples que sob a guarda dos astros os dois adormeceram?
Que pássaros da noite e que astros do céu e que flores noturnas dessas cujos perfume tão cheio torna um momento da vida de mistérios, e que outros seres vivos do Universo terão assistido aqueles instantes em que, o primeiro gesto e, depois, a palavra, terão criado o ato de inventar a troca de símbolos, de saberes e de sentimentos do mundo?
... entre gestos de amor e os de sabedoria primitiva: movimento das mãos, momentos do olhar, murmúrios de palavras e as primeiras frases do pensamento, viajando por infinitas manhãs e noites e multiplicando o inventário de passar os segredos humanos do mundo.
Ao longo de um caminho de montes e vales da história, que outros dias e outras noites primitivas terão testemunhado a trama dos mistérios em que, aprendendo com a vida a experimentar o fio da natureza, tocando com as ferramentas das mãos e do espírito o repertório sem fim dos seus recursos e segredos?
Em que momento perdemos , à maneira deles, e entre eles, à volta das fogueiras, na beira dos rios, tocando uns os corpos dos outros: aprendiam e ensinavam e de novo ensinavam e aprendiam...
criavam, fiavam e colhiam, fazendo circular os rituais do seu saber,
para que os filhos fossem mais sábios do que os pais e os netos ainda mais do que seus avós...
Vivendo, experimentando o mundo, tocando com os mesmo gestos
o que viam os outros tocarem com a sabedoria, e aprender com a vida, que entre todos os seres é o melhor mestre...
Descobrindo as lições de aprender uns com os outros através da vida coletiva, ao redor do calor dos corpos, olhando os dedos do artesão e as mãos do sábio e murmurando dentro do espírito as palavras que ouviam.
Onde está a Grande Árvore que dia a dia viajava o tamanho do seu tronco em direção ao Céu, carregada de saberes, entre eles o mais forte:
que a solidariedade aprendida deve ser de todos?
Da autoria de alguém muito especial....
que me disse, posta que a autoria foi...a vida.....
Bençãos e luz serena.
2 comentários:
Adorei Luma Elora, muito inspirador.
Elaine
Oi Luma, linda mensagem, parabéns.
Que a Deusa continue te inspirando.
Beijos estrelados.
Lua (Naturezadeluanegra)
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