Luma Elora Aislin

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Sabá de Ostara

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Conversando sobre a vassoura.



Como a Bruxa Ganhou a Vassoura
A imagem tão familiar hoje em dia de uma bruxa estava atravessando os céus noturnos em uma vassoura fez sua primeira aparição pública numa ilustração do século XV, no manuscrito Le Champion des Dames (O Campeão das Damas), do escritor suíço Martin Le Franc. Porém, as conotações mágicas das vassouras são muito mais antigas do que este desenho. Há muito as vassouras têm sido associadas à magia feminina e a mulheres poderosas. A certa altura transformaram-se no equivalente feminino do cajado mágico usado por Moisés para abrir o mar Vermelho.
Parteiras sagradas da antiga Roma varriam as soleiras das casas das parturientes, acreditando que assim espantariam os maus espíritos, afastando-os das mães e de seus bebês. Desde então, as vassouras foram revestidas de um poder simbólico para questões mundanas e grandiosas. Até bem recentemente, em certas regiões da Inglaterra, as mulheres deixavam suas vassouras do lado de fora ao ausentarem-se de casa. Alguns estudiosos supõem que a idéia por trás dessa prática era deixar um símbolo da dona-de-casa, para salvaguardar o lar. No país de Gales e entre os ciganos, a tradição determinava que, para selar os casamentos, os noivos deviam pular uma vassoura colocada na entrada da nova casa (Casais de feiticeiros modernos saltam sobre a vassoura como parte da cerimônia de casamento Wicca, chamado pacto).
Como símbolo de um passado pagão, a vassoura despertou hostilidade particular entre os cristãos caçadores de bruxas. Mas, contrariando a crença popular, poucas das confissões forjadas durante os julgamentos das bruxas mencionavam vassouras. Uma exceção é o relato de Claudine Boban, uma garota quem em 1598 revelou que "ambas, sua mãe e ela, haviam montado em uma vassoura de gravetos e voado pela chaminé, atravessando os ares rumo ao sabá" Embora os acusadores costumassem enfiar idéias nas cabeças de suas vítimas, a imagem da vassoura voadora não era comumente adotada nos tribunais. Contudo, esse conceito permaneceu e é agora um ícone inseparável da bruxa.
(desconheço a autoria da pesquisa).

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